tag:blogger.com,1999:blog-93739112024-03-06T02:26:09.326+00:00emoglobinaglóbulo que no sangue semeia emoçãoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.comBlogger346125tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-43862215241993260412013-05-21T16:02:00.002+01:002013-05-22T15:00:32.732+01:00a culpa não é do Martim<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/M6ftVCjmn6c" width="400"></iframe>
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Antes de mais, parabéns completamente livres de sarcasmo ao Martim que lançou a <a href="http://www.facebook.com/overitclothes?ref=ts&fref=ts" target="_blank">Over It</a> e segundo o que se conta está a ter sucesso. A sério, teve uma ideia, pediu à <a href="http://www.maudlinclothing.com/" target="_blank">Maudlin Merchandise</a> que fizesse o produto, os pais forneceram o capital para pagar, tinha amigos que o ajudaram a comprar e divulgar e tem os justos frutos do seu esforço.<br />
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Estamos entendidos em relação à minha intenção não ser mandar abaixo o rapaz?<br />
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Então, parece que esta conversa presente no vídeo aconteceu ontem no programa <b>Prós e Contras</b> e hoje explodiu na blogosfera e nas redes sociais cá em Portugal. Antes de mais o que aqui acontece é um típico<i> clipping</i> que corta a conversa no ponto em que dá jeito aos objectivos de quem o fez. Acho que quem quer ter uma visão justa deste assunto devia ver pelo menos o início e o fim desta intervenção (<a href="http://www.rtp.pt/play/p1099/e117833/pros-e-contras">http://www.rtp.pt/play/p1099/e117833/pros-e-contras</a>).<br />
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Ao que parece se entendermos o vídeo como o seu "produtor" quer que interpretemos, a Raquel Varela, autora do livro <a href="http://livrosemanias.economico.sapo.pt/42453.html" target="_blank"><i><b>Quem Paga o Estado Social em Portugal?</b></i></a>, decidiu deitar abaixo o jovem empreendedor de 16 anos Martim e este tal David desferiu um golpe de misericórdia no Golias académico e é aplaudido pela plateia jubilante.<br />
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O que acontece é que por muito despropositada e eventualmente rude que seja a interrupção, porque de facto as t-shirts de que estamos a falar são produzidas em Portugal e dando de barato que não é responsabilidade do Martim, os salários que a empresa que lhe presta os serviços paga aos seus trabalhadores (apesar deste lavar de mãos não ser muito ético), a resposta que ele dá só é desculpável num rapaz de 16 anos, que ainda não tem o espírito crítico para desmontar uma ideia propagandista, que nos está a ser vendida há vários anos. Se o Martim fosse mais velho dizia que era uma resposta imbecil e bacoca, nestas circunstâncias limito-me a dizer que os aplausos à resposta não foram merecidos, nem reflectidos.<br />
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Qualquer pessoa que tenha lido ou discutido sobre a psicologia de massas, sabe que aqueles aplausos não se deveram à genialidade da resposta, mas sim um misto do ódio nacional a tudo o que é licenciado, mestrado, doutorado e pós-doutorado (o "cisma académico" que explica o porquê de tantos jovens licenciados estarem no desemprego actualmente), da nossa tendência para a defesa da parte que nos parece mais fraca e de uma tendência para a imitação inconsciente de dinâmicas de grupo (acredito que naquele público estejam pessoas que realmente acreditam na ideia e que a queiram impingir aos outros).<br />
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Pelo menos é nisso que quero acreditar, porque não quero pensar que os meus compatriotas, estejam convencidos que é melhor salário mínimo que desemprego, pelo menos do ponto de vista social. A não ser que nunca tenham ganho o salário mínimo e tentado sobreviver com o mesmo, ou que acreditem que temos futuro se a esmagadora maioria da população não tiver capacidade de consumo, ou mesmo, de subsistência básica. Ou então muitas pessoas ainda não perceberam que o verdadeiro objectivo do "é melhor que nada", que é impor a resignação às pessoas de forma a que elas não sintam a necessidade de lutar, contra um modelo anti-social que lhes estão a querer impor.<br />
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Aliás, isto e o "antes falsos recibos verdes que o desemprego" (que ainda é pior que ao menos o salário mínimo dá alguns direitos como o subsídio de desemprego, a baixa por doença, etc...), são ideias que me fazem sempre pensar que a próximas máximas serão, "antes trabalhar de graça que o desemprego" e mais à frente, caso o percurso não seja interrompido, "antes pão e tecto que o desemprego", ideia praticada durante milénios sob a nomenclatura de <b>escravatura</b>, ou o regresso do "antes pagar para trabalhar que o desemprego", que durante a idade média conhecíamos como <b>feudalismo</b>.<br />
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Escrito isto, gostava que considerassem se devemos continuar a bater palmas...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-66286011128457906542013-05-08T15:33:00.003+01:002013-05-21T16:50:08.717+01:00proteger o que é bom?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiQ2Pl0Agabn2f_G7EYBx6YTrVFjI0gxl9NrOeajdP0mINFPcR3f9nxVEt7K_Qr4lW3adbNs6zwJdw9quCxMU-MWU2bBBFxKIrMcq1Y2G1NURoJZNcDIYwhWpDFrfgWjpIgIdT/s1600/thumb.php.jpe" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiQ2Pl0Agabn2f_G7EYBx6YTrVFjI0gxl9NrOeajdP0mINFPcR3f9nxVEt7K_Qr4lW3adbNs6zwJdw9quCxMU-MWU2bBBFxKIrMcq1Y2G1NURoJZNcDIYwhWpDFrfgWjpIgIdT/s1600/thumb.php.jpe" height="212" width="390" /></a>
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A <b>Tetra Pak</b> faz 50 anos e quer marcar a data e a sua agência de comunicação <b>Pepper</b> sugere que se faça um concurso publicitário para desenhar uma embalagem comemorativa. E o vencedor do concurso terá um prémio como é costume...<br />
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Até aqui a história parece igual a tantas outras mas ao lermos o regulamento qual não é o nosso espanto ao verificarmos que o prémio é um "estágio no valor total de 750€", ou seja, o prémio por um trabalho é a "oportunidade de aprender a trabalhar", com as despesas de trasnportes e alimentação pagas.<br />
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Obviamente, numa altura em que o mercado de trabalho na área do design é assolado pelos estágios não remunerados feitos uns a seguir aos outros, ou com sorte pelos "full-times a falsos recibos verdes" com direito a horas extraordinárias e fins-de-semana no escritório, este "prémio" causou imediatamente uma gigantesca onda de indignação no Facebook. Não porque seja a primeira empresa a fazer uma proposta destas mas pela dimensão da empresa em questão.<br />
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A <b>Tetra Pak</b> como muitos saberão e a própria lembr na página do concurso e nos press releases divulgados pelos <i>media</i>, é uma multinacional de origem sueca com 50 anos no mercado global. Não é uma empresa qualquer, não é uma PME que apresenta prejuízos no IRC ao final do ano e por isso faz o que pode para se manter em actividade.<br />
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No entanto, seguindo um mau conselho da sua agência de comunicação, que quer recutar mais um estagiário não remunerado para trabalhar, decide que é boa ideia fazer este concurso e dar uma "bolsa de estágio" a uma pessoa maior de 18 anos e residente em território nacional que até "faça umas cenas de design" e que após selecção de jurí seria escolhida pelo número de "amigos" que conseguir angariar para votar na sua proposta na página do Facebook <a href="http://www.facebook.com/protegeoqueebom" target="_blank">Protege o que é Bom</a>.<br />
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Após a percepção do buzz negativo que esta proposta gerou ainda existiram tentativas de minimizar os danos.<br />
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Afinal o design pedido não era para uma embalagem comemorativa dos 50 anos a ser produzida! Tratava-se apenas e só de uma imagem para ser usada no Facebook, ao contrário do que os media tinham divulgado através do press release (como podem ler no site do <a href="http://imagensdemarca.sapo.pt/atualidade/tetra-pak-lanca-concurso-de-criatividade/" target="_blank">Imagens de Marca</a>) explicitavam. Então para que é que o concorrente precisava de enviar artes finais em qualidade de produção (imagens em 300 dpi's em formato A4 do projecto)? <br />
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Surgem depois justificações dizendo que o prémio era independente do estágio, ou seja, só aceitava o estágio quem queria! Assim 750€ para uma imagem de Facebook já era um senhor prémio e já daria compensação mais que suficiente, não fosse essa afirmação uma mentira, como novamente o contéudo das notícias prova, mas que a própria imagem entregue aos media (que acima reproduzo) que desmente claramente pois nela se lê "habilita-te a ganhar um estágio de 750€".<br />
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Finalmente, hoje perto da hora do almoço, veio a notícia na página da <b>Tetra Pak</b>, que tinham decidido cancelar o concurso temporariamente para <span class="userContent">"rever as suas bases e clarificar os seus objectivos". <br /><br />Todo este caso, igual a tantos outros "escândalos" que rebentaram nas redes sociais em Portugal nos últimos tempos, deve servir de <i>case study</i> para os departamentos de Marketing das empresas portuguesas ou filiais nacionais.<br /><br />Primeiro que tudo para um valor que os marketeers portugueses descuram, <i><b>Brand Respectability</b></i>, ou seja, a reputação da marca e os efeitos que a mesma tem nos consumidores. A reputação de uma empresa/marca depende não só da qualidade do produto ou serviço, da comunicação pré e pós-venda, mas também da responsabilidade social e ambiental que a mesma pratica (ou não), ou seja, da ética da marca.<br /><br />Neste caso, as decisões e inconsequência da agência de comunicação e dos responsáveis de marketing da <b>Tetra Pak</b> em Portugal, colocaram em causa a reputação de uma marca mundial e quintagenária. Até certo ponto, ao contrário de outros casos semelhantes em que o buzz negativo não provocou reacções de monta, provavelmente é a escala da marca que leva à retirada do concurso. Não seria uma especulação impensável, suspeitar de uma intervenção da "empresa-mãe" após alguma denúncia, sobre a polémica que se estava a instalar.</span><span class="userContent"><br /><br />Falo de ética e reputação, pois de facto os estágios até 3 meses não são legalmente, obrigados remunerados, apesar de na prática os mesmos não serem tão livres como as empresas nacionais acham e obrigarem na mesma a assinatura de um contrato e a respeitarem várias normas legais (podem consultar o decreto-lei em </span><a href="https://www.blogger.com/goog_1411087396">http://juventude.gov.pt/</a><br />
<div class="postText">
<wbr></wbr><a href="https://www.blogger.com/goog_1411087396"><span class="word_break"></span>Eventos/</a><wbr></wbr><a href="https://www.blogger.com/goog_1411087396"><span class="word_break"></span>EmpregoEmpreendedorismo/</a><wbr></wbr><a href="https://www.blogger.com/goog_1411087396"><span class="word_break"></span>Documents/</a><wbr></wbr><a href="http://decreto-lei_66_2011.pdf/"><span class="word_break"></span>decreto-lei_66_2011.pdf</a>). <br />
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Mas ser legal não equivale a ser ético e a oportunidade de trabalhar de graça nunca pode ser eticamente considerada um prémio, quando muito é um nada melhor que pagar para trabalhar, que é o que realmente acontece num estágio não remunerado, pois o estagiário tem de pagar transportes e alimentação para estar no estágio. <br />
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Retira-se também deste caso, mais uma vez, o poder das redes sociais que ao darem voz ao índividuo, mostram mais uma vez que as empresas (especialmente aquelas que dependem do sacrosanto consumidor) devem ter muito cuidado com as consequências que pequenas decisões de poupança, à custa dos direitos laborais dos seus colaboradores e da negação da responsabilidade social, podem ter em termos da sua reputação e em última instância, nos seus lucros futuros.<br />
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PS: Numa análise mais umbiguista mostra-nos a nós, criativos das mais variadas espécies, que a união de esforços e a pressão que podemos exercer quando unidos, são a melhor forma que temos para lutar contra a exploração e as injustiças, que defrontamos no mercado. Só unidos conseguimos, pôr alguma ordem nesta selva dos estágios, falsos recibos verdes e honorários de miséria e com isso saímos todos a ganhar, os que já estão no mercado e os que estão ainda a tentar furar.<br />
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São de louvar esforços sem ganho como o do site <a href="http://ganhemvergonha.pt/" target="_blank">Ganhem Vergonha</a>, que denuncia ofertas de emprego ilegais e sem ética.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-39013612550425034952013-03-11T13:14:00.000+00:002013-05-21T16:50:20.042+01:00aventuras do apoio jurídico II<br />
Para quem me conhece e me vai seguindo nos últimos anos saberão que já no passado escrevi sobre um processo no Tribunal de Trabalho para reclamar de quase 2 meses de trabalho que era para ser remunerado e acabou por não ser (processo que entretanto foi ganho mas por a empresa estar em nome da filha do verdadeiro dono ainda não houve pagamento do valor definido pelo tribunal).<br />
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Talvez se lembrem que na altura ao pedir apoio jurídico à Segurança Social, a primeira resposta que tive foi um pedido de uma declaração de honra em como não tinha bens nem capacidades que também transcrevi aqui, pelo ridículo que me pareceu.<br />
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Infelizmente passado pouco mais de um ano do fim desse processo vejo-me obrigado a entrar com um novo processo, desta vez noutra vara jurídica pois trata-se de uma dívida de honorários por serviços prestados a uma empresa com quem trabalhei mais de 2 anos. O meu objectivo desta vez é que a empresa se sinta pressionada a pagar aquilo que deve amigavelmente, e de facto já me pagaram uma parcela da dívida, tendo no entanto já falhado no cumprimento do prometido e mais uma vez me deixado sem resposta aos novos contactos.<br />
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Assim, após apresentação do pedido de apoio jurídico recebi mais uma pérola desta vez com a seguinte indagação a que teria de dar resposta: “explicitar como faz face às despesas diárias e qual o valor de rendimento do agregado familiar”.<br />
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Fica em baixo a minha resposta que penso que merece ser partilhada para servir de exemplo, acrescentando que após o envio da mesma já tenho reunião marcada com a advogada oficiosa que a Ordem me designou, de forma a dar andamento ao processo.<br />
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<blockquote class="tr_bq">
"Lisboa,<br />
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25 de Março de 2013<br />
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Exma. (omitido),<br />
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Escrevo-lhe no seguimento do pedido de esclarecimentos adicionais relativo ao pedido de proteção jurídica por mim apresentado e referenciado com o nº (omitido), de forma a clarificar “como faço face às despesas diárias e qual o valor de rendimento do agregado familiar”.<br />
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De facto a indagação é bastante pertinente mas infelizmente é uma questão com a qual acabo por me debater recorrentemente desde que iniciei a minha vida activa.<br />
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Como poderá verificar pelo requerimento, encontro-me desempregado e caso confira os meus dados da Segurança Social, não tenho, nunca tive e não vislumbro ter no curto/médio prazo, qualquer subsídio por parte da Segurança Social, seja de desemprego, Rendimento Social de Inserção ou outro, apesar de ter sempre contribuído de acordo com o estabelecido pelos diferentes Códigos Contributivos dos últimos anos.<br />
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Tendo isto em conta, a resposta para esta indagação é a mais simples de todas. Faço face às despesas diárias através da eliminação quase total de qualquer tipo de despesa diária. Como povo costuma dizer “quem não tem dinheiro, não têm vícios”, apanágio pelo qual me tenho guiado desde que me conheço enquanto indivíduo.<br />
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Às despesas, que são inevitáveis pelo simples facto de existir numa sociedade em que até os bens mais essenciais de todos, como a alimentação e a hidratação, são alvo de exploração económica, faço face às poucas despesas que tenho utilizando o pouco dinheiro que consegui poupar do meu último trabalho por conta de outrem, que infelizmente foi remunerado e tratado legalmente como se de trabalho independente se tivesse tratado, tendo a empresa fugido aos trâmites legais previsto no Código do Trabalho e às contribuições à Segurança Social previstas no Código Contributivo.<br />
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A questão do agregado familiar, é também facilmente respondida pela consulta dos meus dados na Segurança Social. Como poderá verificar há mais de meia década que abandonei o agregado familiar dos meus progenitores e não consegui pela falta de possibilidade económica, constituir o meu próprio agregado familiar, apesar do meu desejo nesse sentido. Mais informo que não resido em casa dos meus pais, caso indagasse sobre uma eventual obrigação não prevista legalmente, de ser ajudado pelos mesmos. <br />
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Aliás o meu próprio pai foi obrigado a emigrar, devido a ter caído no desemprego, depois de anos de trabalho esforçado, muitas vezes em detrimento da vida familiar (o que em última consequência contribuiu para a sua separação da minha mãe), ter sido dispensado pela empresa, que provavelmente terá achado mais atractivo, contratar 2 ou 3 estagiários gratuitos ou trabalhadores a falsos recibos verdes, como se tem tornado prática no nosso país.<br />
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No entanto, como presumo que essa questão tem como intuito saber onde e com quem vivo, posso acrescentar-lhe que tenho tecto sobre a minha cabeça graças à solidariedade da família da minha companheira, que me deixa viver em casa da família sem retribuição monetária. De notar que apesar da utilização do termo companheira, não tenho qualquer ligação legalmente válida com a mesma, tendo em conta que não temos ainda o direito a pedir união de facto, com os direitos e deveres legais e os benefícios fiscais que a mesma acarreta.<br />
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Depois desta exposição da minha vida privada (que poderia considerar abusiva mas que por ser um cidadão cumpridor e orgulhar-me de viver uma vida transparente e ética, pouco me incomoda), que espero ter sido esclarecedora, apraz-me esclarecer que este pedido de Apoio Jurídico está intrinsecamente ligado com a necessidade de “fazer face às despesas diárias”, passando a explicar melhor esta ironia suplementar.<br />
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Acontece esta necessidade de intervenção por parte da justiça, decorrer do facto de um cliente para o qual trabalhei no passado ano como prestador de serviços, estar há vários meses e mesmo após todas as tentativas de resolução amigável, a dever-me honorários relativos a serviços prestados. Desta forma como pode perceber, o meu pedido de Apoio Jurídico justifica-se como forma limite de ser ressarcido por esses serviços, de forma a poder “fazer face às despesas diárias”, até encontrar um novo trabalho quer como trabalhador independente, por conta de outrem ou, como é infelizmente o mais provável, como falso trabalhador independente, numa qualquer empresa sem respeito pelas leis e sem ética.<br />
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Penso ser de valorizar o facto de em detrimento de pedir apoio da Segurança Social, vulgo Rendimento Social de Inserção, ao qual teria direito legal e ético, pedir em alternativa, o cumprimento do meu direito constitucional de Acesso ao Direito, patente nos pontos 1 e 2 do Artigo 20º da Constituição da República Portuguesa, e reforçado pela Lei de Protecção Jurídica, que inclusive é citada no pedido de esclarecimento ao qual esta carta pretende satisfazer.<br />
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<div style="text-align: right;">
Com os meus melhores cumprimentos,<br />
Tiago Miguel dos Santos Almeida"<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"></span></div>
</blockquote>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-980539552344764302012-08-06T15:51:00.000+01:002012-08-06T15:52:01.561+01:00VOA 2012<iframe width="400" height="225" src="http://www.youtube.com/embed/dS5MCZ6s99c?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
<iframe width="400" height="225" src="http://www.youtube.com/embed/t24usvBT7kQ?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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<iframe width="400" height="225" src="http://www.youtube.com/embed/APWQYj_92jw?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-65965087274439915832012-07-05T12:16:00.000+01:002012-07-05T12:20:02.751+01:00From Up The Poppy Hill<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" src="http://www.youtube.com/embed/ywymsUPSf5o?rel=0" width="400"></iframe>
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<i><b>Kokuriko-zaka Kara</b></i> ou <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/From_Up_on_Poppy_Hill" target="_blank"><i><b>From Up The Poppy Hill</b></i></a> é o último filme dos estúdios Ghibli, com argumento de Hayao Miyazaki e Keiko Niwa e realizado por Gorō Miyazaki (sim é filho) que já tinha realizado Tales <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tales_from_Earthsea" target="_blank"><i><b>From the Earthsea</b></i></a> em 2006.<br />
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Depois de 2 filmes inspirados em histórias ocidentais, <a href="http://www.blogger.com/goog_1831590342"><i><b>Ponyo</b></i></a> e <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Arrietty" target="_blank"><b><i>The Secret World of Arrietty</i></b></a>, Myazaki volta a uma história nostálgica sobre o Japão da segunda metade do século XX, com contornos românticos que em Portugal associaríamos à literatura de Eça de Queiroz, misturados com ingredientes de "idade da inocência" que já fazem parte do seu léxico dramático desde a <i><b>Heidi </b></i>e o <i><b>Marco</b></i>. Não é um argumento com muitas reviravoltas nem especialmente original mas consegue imprimir ao filme uma grande carga emocional que conjugada com a excelente direcção de arte torna o filme mais um clássico instantâneo.<br />
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O filme estreou no Japão em Julho de 2011 e passou por França em Janeiro deste ano, no entanto está previsto para os EUA apenas em 2013 e como normalmente os filmes Ghibli só cá chegam por importação norte-americana (isto se chegarem), não me sinto muito mal em recomendar que façam uma busca pelo<b> torrent</b> com o nome japonês e vejam se no titulo falam em eng subs ;)<br /><br />E depois logo compram o Blu-Ray quando sair lá para 2013...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-37102184655422905412012-06-27T16:51:00.002+01:002013-02-20T10:01:02.180+00:00o fim da solidariedade<a href="http://hinterlandgazette.com/wp-content/uploads/2012/01/slavery-in-america.jpg"><img border="0" padding="0" height="300" src="http://hinterlandgazette.com/wp-content/uploads/2012/01/slavery-in-america.jpg" width="400" /></a><br />
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No início desta semana o <a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=564105" target="_blank">Álvaro assinou com um cafuné de Pedro Mota Soares, um acordo com a Segurança Social</a>, que dita que os auferintes do RSI e desempregados podem ser requisitados por câmaras, protecção civil e administração interna, para fazerem trabalho de limpeza e protecção das florestas. Isto a troco no caso dos beneficiários de RSI de um pagamento adicional de cerca de 420€ e no caso dos desempregados de uma majoração de 80€ ao seu subsídio (e quem não recebe subsídio?).<br />
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Basicamente o governo pretende matar dois coelhos de uma cajadada, pôr um lado arranjar funcionários públicos a custo reduzido (salário mínimo nacional ou menos no caso de quem receba subsídio de desemprego calculado com base no SMN) e sem ter de estabelecer qualquer vínculo laboral e por outro pôr os "parasitas, preguiçosos e indigentes" (usando as nomenclaturas liberais) a trabalhar. Se não quiserem aceitar estes trabalhos forçados então que se amanhem sem os subsídios e assim o estado poupa umas maquias...<br />
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Incrivelmente até agora não vi nenhum comentador quer de esquerda quer de direita a tecer uma opinião sobre este acordo que na minha opinião é de uma falta de ética gritante e de moralidade questionável.<br />
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Primeiro que tudo em relação aos desempregados estamos perante mais um ataque ideológico ao Estado Social, sem paralelo em qualquer país do mundo, mesmo os mais liberais e amados desta corrente neo-liberal que nos governa actualmente. O subsídio de desemprego não é uma ajuda do estado ao trabalhador, o subsídio de desemprego é um seguro social pago pelo próprio trabalhador ao longo da sua carreira contributiva à Segurança Social (dai o nome) e dai não poderem haver mais contrapartidas à sua atribuição além das regras que foram acordadas em sede do Código Contributivo.<br />
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Li em comentários ao artigo, que neste momento o dinheiro das contribuições não chegaria para cobrir as despesas da Segurança Social, o que não passa de uma mentira mal informada ou mal intencionada. <a href="http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/06/22/defice-do-estado-e-da-seguranca-social-atingiu-1.698-milhoes-de-euros-ate-maio" target="_blank">Em Janeiro de 2012 o excedente da Segurança Social cifrou-se em 315 milhões de euros</a> (o aumento esmagador do desemprego levou a uma quebra de 428 milhões de euros nesse excedente) o que significa que a Segurança Social continua e continuará a ser 100% financiada pelos trabalhadores (a não ser que a situação ainda seja mais agravada pelas políticas para lá do memorando que são apanágio deste governo). Infelizmente algumas pessoas confundem previsões de ruptura na sustentabilidade da Segurança Social a médio/longo prazo (caso nada seja feito para corrigir a situação) com a realidade do presente.<br />
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Por outro lado li quem afirmasse que as contribuições do trabalhador não pagavam nem metade dos subsídios que pode auferir. Esta é uma afirmação que demonstra acima de tudo iliteracia financeira, pois quando fazemos um seguro privado a uma casa também não pagamos em prémio o valor total da mesma. Os seguros são feitos partindo do princípio que a necessidade de reembolsos é limitada a uma percentagem pequena do total de segurados. No caso de uma casa apenas uma pequena percentagem de casas seguradas é alvo de incêndio/inundação ou outras catástrofe que requeira à seguradora o pagamento do valor segurado. Em termos de Segurança Social parte-se do principio que o desemprego é uma ocorrência limitada (não é suposto haver valores de 15% de desemprego numa economia ocidental moderna e democrática) e que a esmagadora maioria dos trabalhadores não irá accionar este seguro contribuindo assim para a cobertura dos subsídios necessários.<br />
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Assim sendo temos um governo que pretende colocar o dinheiro da Segurança Social ao serviço de funções do estado que devem ser cobertas por outros impostos. Sinceramente duvido da legalidade deste acordo no que toca aos desempregados e estou certo da imoralidade de colocar o "trabalho socialmente útil" como contrapartida a um subsídio que é direito legal e moral do trabalhador.<br />
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Já em relação aos usufruintes de RSI a questão entra mais no campo dos valores e ideais. Na minha opinião sendo um "subsídio solidário" não devem existir quaisquer contrapartidas à posteriori à sua atribuição, se a pessoa não tem rendimentos e cumpre todos os requisitos à sua atribuição então deve ter direito ao mesmo sem mais adendas ou vírgulas. A solidariedade supõe que se presta auxílio ao próximo sem esperar nada em troca, a solidariedade não é um empréstimo nem pode ter facturas escondidas.<br />
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Penso que se este governo é anti-solidário deveria acabar com o RSI e instaurar um empréstimo social, em que quem cair na desgraça e tiver de pedir ajuda ao Estado fica sujeito às regras de retribuição que o estado lhe aprouver definir. Ai sim, o beneficiário do empréstimo teria que aceitar qualquer trabalho ou forma de compensação que aceitasse no acto do seu pedido de auxílio.<br />
<br />
Por fim, penso que a frase «os desempregados poderão recusar a proposta "caso se tratem de actividades não compatíveis com a sua capacidade física, qualificação ou
experiência profissional», revela resquícios de um pensamento elitista e de diferenciação social de classes que remonta ao tempo do outro senhor. Se quisermos ser populistas podemos dizer que isto é a cláusula para que as "pessoas de bem" não sejam obrigadas a fazer desmatações e outros trabalhos pesados. Se quisermos mesmo ser excessivos podemos traçar um claro paralelo com o esclavagista que via os dentes e apalpava os músculos do escravo que ia comprar, para decidir se o comprava e para que trabalho o ia usar...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-43736058471211653402012-05-11T17:42:00.002+01:002012-05-11T17:58:22.221+01:00matar o bicho<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ3f90VDfCFnJE_yzrlFiKRlIQA5BtBxdiHk2-OlDdx1Iu8G-4xMHLr71wAmHwBdouVMbRFLL_8ZG-SqKz3A1DBzvstHnGFKnMyQOUmP1_8zePuskd37Yq5WSSR-V8u-I0kMDs/s1600/maudlin_maia.jpg"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ3f90VDfCFnJE_yzrlFiKRlIQA5BtBxdiHk2-OlDdx1Iu8G-4xMHLr71wAmHwBdouVMbRFLL_8ZG-SqKz3A1DBzvstHnGFKnMyQOUmP1_8zePuskd37Yq5WSSR-V8u-I0kMDs/s400/maudlin_maia.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPfrye-A62MmO71LY-C5zjbjhgQFz7l3yxP90FjcIwxMORdD18-dnz1ruNJGvrkbrG8Y-O0ytRwekcH4ab5xFPP24XhBVCuR_i8CBCDZuq8oKtw3x3JUCEL7UHQ4vNj21GDmk2/s1600/maudlin_panda.jpg"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPfrye-A62MmO71LY-C5zjbjhgQFz7l3yxP90FjcIwxMORdD18-dnz1ruNJGvrkbrG8Y-O0ytRwekcH4ab5xFPP24XhBVCuR_i8CBCDZuq8oKtw3x3JUCEL7UHQ4vNj21GDmk2/s400/maudlin_panda.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbN5anKvSJpCWl9xHccah1mxRG1oCvrvgXx7B60c8WMpNq1R2bKVGozezuMQmbrhDPsKFdif6V_tG2mmVfxNO-TaMhgzZSqrHXEKQn5RNres3ayZ4xESvFBBjmpkoNbgaJzkww/s1600/maudlin_tributo.jpg"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbN5anKvSJpCWl9xHccah1mxRG1oCvrvgXx7B60c8WMpNq1R2bKVGozezuMQmbrhDPsKFdif6V_tG2mmVfxNO-TaMhgzZSqrHXEKQn5RNres3ayZ4xESvFBBjmpkoNbgaJzkww/s400/maudlin_tributo.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSdhcm-A_n3kAGFsjxgrjoqwqwJ0L8tCxkR1fQ89puWyFPDY07DNUfgvbjMtAky6z1WfwK2l55H9nA7TLiwsgjK4AtZe2m-7MncDsfqrNNpHxkS2Og3i7dBTGeXw4VtTwYhUsc/s1600/maudlin_vinyl840.jpg"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSdhcm-A_n3kAGFsjxgrjoqwqwJ0L8tCxkR1fQ89puWyFPDY07DNUfgvbjMtAky6z1WfwK2l55H9nA7TLiwsgjK4AtZe2m-7MncDsfqrNNpHxkS2Og3i7dBTGeXw4VtTwYhUsc/s400/maudlin_vinyl840.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
A <a href="http://www.maudlinclothing.com/" target="_blank">Maudlin Merchandise</a> decidiu fazer um pequeno concurso para produzir amostras de serigrafia em grande formato e apeteceu-me matar o bicho dos concursos.<br />
<br />
São apenas pequenas actualizações em trabalhos que já tinham no portfolio mas se gostavam deles e ainda gostavam de me dar a oportunidade de os ver produzidos, basta fazerem um like e partilharem no Facebook o link de algum deles.<br />
<br />
Álbum do concurso<br />
<a href="https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150773904067377.389083.179192597376&type=1" target="blank">https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150773904067377.389083.179192597376&type=1</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-50333056371523408032012-05-02T12:49:00.002+01:002012-05-11T15:35:52.807+01:001 de maio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin-kAS27IKE6yZXZKkF3ojbtZO5kGyX48nUepKteFeCu2Rv0GT3LSHUniupTU_yI0ZfdNAsB7DrgzPuKMTlMV0gEXWYEysJkUSUXXYZVVYeMHHuzNyaVNTA_uJRCq182gkVC-L/s1600/1%25C2%25AA+de+Maio+do+Pingo+Doce.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin-kAS27IKE6yZXZKkF3ojbtZO5kGyX48nUepKteFeCu2Rv0GT3LSHUniupTU_yI0ZfdNAsB7DrgzPuKMTlMV0gEXWYEysJkUSUXXYZVVYeMHHuzNyaVNTA_uJRCq182gkVC-L/s400/1%25C2%25AA+de+Maio+do+Pingo+Doce.jpg" width="400" /></a><br />
<span style="color: #f90316; font-size: xx-small;"><a href="http://marchadovapor.blogspot.pt/" target="_blank">© Rogério Neves</a></span><br />
<br />
Já muito foi, está a ser e será dito sobre a campanha de desconto de 50% que o <b>Pingo Doce</b> decidiu fazer no <b>Dia do Trabalhador</b>.<br />
<br />
A mim nem me espanta muito o caos gerado numa altura em que, mesmo quem não passa pelas dificuldades do desemprego ou de um salário mínimo nacional, está num constante pânico devido à realidade de uma crise, mas mais gravemente a uma estratégia propagandista do actual governo, que tudo faz para culpabilizar os cidadãos pelo estado de coisas e para instigar um clima de medo, de forma a controlar as sublevações e a indignação social. <br />
<br />
Nem de propósito <b>Passo Coelho</b> discursa na manhã deste 1º de Maio, avisando os portugueses para que eles se preparem para viver com um desemprego nunca antes visto. Este discurso negativista e desmotivador, visa claramente incutir nos trabalhadores, descontentes com a perca ou a ausência de direitos, um sentimento de resignação motivado pelo receio de perderem o trabalho e remunerações que ainda têm, numa altura em que o mercado de trabalho se encontra numa disfuncionalidade, de que ninguém nascido após os anos 70 do século passado se recorda.<br />
<br />
Voltando ao <b>Pingo Doce</b> e sem falar de assuntos que terão de ser analisados pelas autoridades competentes (<b>ASAE</b> e <b>Autoridade para as Condições do Trabalho</b>), esta promoção decidida para o dia em que decorreu, é de um significado simbólico muito grave.<br />
<br />
Além todas as pressões e chantagens, que foram denunciadas pelos sindicatos e trabalhadores, para negar o direito ao feriado a quem já tinha decidido que o iria gozer, o <b>Pingo Doce</b> decidiu criar um dia de inferno para os seus trabalhadores, o que para aqueles que não trabalharam de livre iniciativa, se tornou um duplo castigo.<br />
<br />
Ou seja, no dia em que esta empresa deveria ter mostrado o respeito pelos seus trabalhadores, recompensando-os simbolicamente pelo esforço que contribui inegavelmente para os bons resultados económicos da mesma, o <b>Pingo Doce</b> decidiu-se pelo desrespeito pelo <b>Dia do Trabalhador</b> e tudo o que ele significa, negando o direito ao feriado comemorativo e, com requintes de maquiavelismo, castigar os seus trabalhadores com um dos piores dias de trabalho que estes têm memória.<br />
<br />
Podem dizer-me que há que olhar com realismo (sendo que realismo é em muitas mentes, ter uma visão ideológica de direita) para o contexto em que vivemos, mas não podemos ignorar também todo o contexto simbólico destes eventos e aquilo que esse nos diz da estratégia político/empresarial que alguns alguns querem implementar no nosso país.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-37243346682522515252012-03-19T12:57:00.001+00:002012-03-19T12:59:10.398+00:00um pequeno pensamentosó para partilhar uma resposta pessoal ao assunto debatido nesta partilha de Facebook > https://www.facebook.com/pedromiguelfilipe/posts/194240597346360<br />
<br />
"A
ideia de que trabalhar que nem um cão a vida inteira é o pathos de um
índivíduo rico é de uma ingenuidade e de uma mundividência tão idológica
e programática...<br />
<br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"></span><br />
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4f672ce51224f4265781967">
A observação da realidade mostra-nos que nenhum rico deve a sua fortuna ao t<span class="text_exposed_show">rabalho
canino e constante, mas sim a diversos tipos de factores mais e menos
honestos, mas que passam sempre pela criação de valor graças à
colaboração e trabalho de muitas outras pessoas quer seja em regime
realmente colaborativo ou em condições exploratórias.<br /> <br /> Uma
análise ainda mais aturada de dados concretos em termos de rácio
colaboração/repartição de lucros permitir-te-ia perceber que a
esmagadora maioria dos "ricos" (os verdadeiramente milionários ou
bilionários) o é pois não distribuiu justamente o lucro das suas
empresas pelos restantes intervenientes.<br /> <br /> E nem vale a pena
falar das fortunas construidas com mecanismos ficanceiro/bancários,
através do expediente da usura e expoliação de patrimónios privados ou
sociais...<br /> <br /> Quando muito os ricos devem pagar exactamente a
mesma carga fiscal que todos os outros membros da sociedade, se não mais,
de forma a regular as acumulações indevidas."</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-55999768930467379682012-01-24T19:25:00.000+00:002012-01-24T19:34:19.226+00:00da subjectividade das opiniões<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blog.notanendive.org/public/pas_une_pipe.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="285" src="http://blog.notanendive.org/public/pas_une_pipe.jpg" width="390" /></a></div>
<br />
As <a href="http://aeiou.expresso.pt/cavaco-nao-sabe-quanto-recebera-de-reforma-do-banco-de-portugal=f700588" target="_blank">últimas declarações de Cavaco Silva</a>, sobre a minguez das suas reformas face às suas contribuições, tornaram-se rapidamente mais um foco de polémica e celeuma e apenas demonstram mais uma vez a falta de relevo que a maioria da sociedade e em especial os actuais políticos, dão à questão da subjetividade.<br />
<br />
A subjetividade numa concepção mais simples, refere-se à forma como a opinião de cada ser humano é esmagadoramente influenciada pela sua visão pessoal do mundo, formada pelas suas experiências de vida e pelas realidades que absorveu empiricamente.
Nesse sentido Cavaco apenas caiu na armadilha da sua própria subjetividade.<br />
<br />
Obviamente que à luz da sua história de vida e estatuto/posição social, os valores económicos são manifestamente parcos e parecerão pouco justos. O problema é que quando emitimos opiniões enquanto representantes políticos de toda uma sociedade, com diferentes condições de vida e sensibilidades, devemos evitar as subjetividades da opinião pessoal e deixar uma perspetiva mais analítica e racional, guiar o nosso discurso.<br />
<br />
O problema não é, infelizmente, exclusivo do actual Presidente da República e muitos dos membros do actual governo também demonstram no seu discurso, uma vivência alheada da realidade democrática.<br />
<br />
E chamo-lhe realidade democrática, porque é mais provável estarmos face uma noção menos subjectiva do real quando temos em conta as experiências de vida de milhões de pessoas comuns, do que uma noção de realidade baseada na mundividência privilegiada de uma elite político/económica.<br />
<br />
E é esse um dos maiores problemas da maioria da direita, uma visão egocêntrica e empírica da realidade que não tem em conta a macro-realidade do mundo como ele é...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-5221779068116494842011-12-23T12:56:00.000+00:002011-12-23T13:00:11.725+00:00bom natal<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlwf2PfzwN-zje11LKuWvjJ8D3Xwkp4v3oDtknPcigKKabt90NsSgk2-tyBSvR_z81XvnFSS63wtvOrRzdPd213ZFjww46KqQl4jYQXr2__hf5tLjF6TEX0g_SaE5Ubp8a3X7/s1600/postal_natal_2011.jpg" imageanchor="1"><img style="margin-bottom:15px;" border="0" height="548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlwf2PfzwN-zje11LKuWvjJ8D3Xwkp4v3oDtknPcigKKabt90NsSgk2-tyBSvR_z81XvnFSS63wtvOrRzdPd213ZFjww46KqQl4jYQXr2__hf5tLjF6TEX0g_SaE5Ubp8a3X7/s640/postal_natal_2011.jpg" width="388" /></a>
Fica o meu voto de Bom Natal com o postal que fiz para a <a href="http://www.estradadebenfica.org/" target="_blank">Estrada de Benfica</a>.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-52774642791585118762011-12-06T15:48:00.001+00:002011-12-06T17:40:24.938+00:00o facto consumadoNos últimos dias/semanas/anos temos sido confrontados com uma cada vez mais presente ideia de propaganda económica, o fim do Estado Social.
Ainda ontem numa breve passagem pela televisão nacional testemunhei o profissional incontestado do "achismo", Miguel Sousa Tavares, a fazer uma bela analogia em que <a href="http://aeiou.expresso.pt/as-lagrimas-da-ministra-italiana-vao-ficar-como-simbolo-da-morte-do-estado-social=f692418" target="_blank">as lágrimas de uma ministra italiana simbolizavam a morte do Estado Social</a> e algum tempo mais tarde tive o infortúnio de ouvir o Deus nacional das "evidências inalteráveis e supremas", Medina Carreira, a explicar aos coitadinhos dos portugueses que as reformas iam acabar e que quem dissesse o contrário era aldrabão e mentiroso.<br />
<br />
Do alto da minha pequenez, gostava de deixar uma lembrança a estes e outros senhores que começam já a festejar um antecipado bacanal liberal, que nunca os romanos imaginaram o colapso do seu império, que a um certo monarca francês nunca lhe passou pela cabeça acabar a vida sem a mesma e que até cá pelas nossas terras, não se esperava que um grupo de militares acabasse num dia, com décadas de fascismo.<br />
<br />
Não estou a falar de revoluções iminentes, mas sim, de algo que a história ensina aqueles que se dignam a estudá-la. Nas sociedades humanas não existem caminhos inevitáveis, factos consumados ou becos-sem-saída.<br />
<br />
O Estado Social tem a sua hora da morte agendada pelos seus detractores desde a sua criação, mas tal não aconteceu ainda porque quem decide a sua manutenção ou destruição é a sociedade através da expressão democrática da vontade soberana dos seus membros. Duvido que a vontade dos cidadãos europeus seja aniquilar uma das suas maiores conquistas civilizacionais, em troca de uma "selva dos mercados" que representa um regresso às condições sociais do tempo da Revolução Industrial.<br />
<br />
Há sempre alternativa e quem diz o contrário, esse sim, é mentiroso.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-30215466352633085622011-11-16T15:22:00.001+00:002011-11-16T15:33:20.920+00:00clube de xadrez<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtuPPl_X7VK4zOeDWWh3aCa_g3FpSpvJJNvEYKRDnaAzfh_Gewhh3zJuWBfy9VM4KudMqnbfkfpAVxoGFyyIxyw6Lm5eI2peE0YUN88KVnh6U_83s6UumV3cmaSweOQHKc_hKD/s1600/torres2.jpg"><img style="border:0px; padding:0px; height="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtuPPl_X7VK4zOeDWWh3aCa_g3FpSpvJJNvEYKRDnaAzfh_Gewhh3zJuWBfy9VM4KudMqnbfkfpAVxoGFyyIxyw6Lm5eI2peE0YUN88KVnh6U_83s6UumV3cmaSweOQHKc_hKD/s400/torres2.jpg" width="400" /></a><br />
3D e um crachá/logo para o Clube de Xadrez da <a href="http://www.bookhouse.pt/" target="_blank"><b>Book House</b></a>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPwhDSyaWNqNuufIdbHBKdYJCj4Ck3RbUWaLcFR8eeRb7Psx6un0zHGZbTX2wwW3RnETgGJvkUdivHcUPTeDeBNEgUkZl_9naPTUfN9kbCpk3ZsclPUpdRaW2-ti3R4kaeiBaO/s1600/torres1.jpg"><img style="border:0px; padding:0px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPwhDSyaWNqNuufIdbHBKdYJCj4Ck3RbUWaLcFR8eeRb7Psx6un0zHGZbTX2wwW3RnETgGJvkUdivHcUPTeDeBNEgUkZl_9naPTUfN9kbCpk3ZsclPUpdRaW2-ti3R4kaeiBaO/s1600/torres1.jpg" /></a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-24171746904218138202011-11-15T14:57:00.000+00:002011-11-16T15:17:33.325+00:00resgate da consciência<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl0CLr-xWoL6P96UYBNw9xVyN4nJ2l7E_0ysCTTKWiGfIKG-yYjVoMMPXEmw93osJ0X9SA06jDuED8xJN9G1sDw-6wfuX70_SJgzP79DpDf7Kr47Rr2ZKlK9JUQ9Ho7gYrciRi/s1600/Resgate01.jpg" style="border: none; padding: 0px;"><img height="289" style="border: none; padding: 0px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl0CLr-xWoL6P96UYBNw9xVyN4nJ2l7E_0ysCTTKWiGfIKG-yYjVoMMPXEmw93osJ0X9SA06jDuED8xJN9G1sDw-6wfuX70_SJgzP79DpDf7Kr47Rr2ZKlK9JUQ9Ho7gYrciRi/s400/Resgate01.jpg" width="390" /></a><br />
Acabadinho de sair pela <b>Dinalivro</b>, <i><b>O Resgate da Consciência</b></i> com capa da minha autoria baseada em duas pinturas de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/William-Adolphe_Bouguereau" target="_blank"><b>Bouguereau</b></a>, unidas pelo fundo de nuvens pintadas digitalmente, tentando manter a mesma plasticidade de forma a criar uma união entre a faceta sombria e a faceta positiva, ambas exploradas no conteúdo do livro.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyuGMAc6ReQuADJubTOUroM4yc3x_-oEIjKOjiVZkOMHZJ3cVPyCLZZQM_LQuyZf_6KQOyt1kOj93L_-ZDrPRylUk_Z46cYJZ8uIQxrjunaolBfElP7Eba0TTNfA3f2eiL2hu0/s1600/Resgate02.jpg"><img height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyuGMAc6ReQuADJubTOUroM4yc3x_-oEIjKOjiVZkOMHZJ3cVPyCLZZQM_LQuyZf_6KQOyt1kOj93L_-ZDrPRylUk_Z46cYJZ8uIQxrjunaolBfElP7Eba0TTNfA3f2eiL2hu0/s400/Resgate02.jpg" width="390" /></a><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgryM4sE-o9iE5RXQEfEfSSsydGnMoHnSEYCeE_besx7BKwFnmJhJNrQ1zaNR_o1NkqYx851ok54QfuwAwrk2I5m8heGUO-QcPbuq87YilCHKrWLW3THc3WZuCdOQT7UXGDSE3n/s1600/Resgate03.jpg" style="border: 0px none; padding: 0px;"><img height="208" style="border: none; padding: 0px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgryM4sE-o9iE5RXQEfEfSSsydGnMoHnSEYCeE_besx7BKwFnmJhJNrQ1zaNR_o1NkqYx851ok54QfuwAwrk2I5m8heGUO-QcPbuq87YilCHKrWLW3THc3WZuCdOQT7UXGDSE3n/s400/Resgate03.jpg" width="400" /></a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-44266145360380977142011-11-02T17:49:00.001+00:002011-11-02T17:57:19.992+00:00o regresso das plataformas<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="233" src="http://www.youtube.com/embed/fvRuu2rmZbI?rel=0&hd=1" width="400"></iframe>
<br />
<br />
Desde o ínicio dos video-jogos que as plataformas de <i>scroll</i> horizontal são uma das tipologias mais famosas do mundo dos jogos e com alguns dos melhores títulos, tanto que os jogos mascote das consolas dos anos 80/90 eram na SEGA o Sonic The Edgehog e na Nintendo o Super Mario.<br />
<br />
Mesmo no mundo dos <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Amiga" target="_blank">AMIGA</a>, lembro-me de jogos que ainda hoje não saem da cabeça como o <i><b><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Prince_of_Persia" target="_blank">Prince of Persia</a></b></i>, <i><b><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Another_World_%28video_game%29" target="_blank">Another World</a></b></i> e <i><b><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Flashback_%28video_game%29" target="_blank">Flashback</a></b></i>, os três um exemplo perfeito do melhor do género.<br />
<br />
Em tempos de 3D gráfico e 3D estereoscópico poderia parecer que o género ficou no passado, mas com o surgimento das lojas online como a da <b>Playstation Network</b>, os <i>game-developers</i> viram no género uma oportunidade de criar novos jogos, demasiado curtos e simples para o gasto de um Blu-Ray mas que são pérolas de jogabilidade.<br />
<br />
Falo muito concretamente de dois jogos que experimentei, adorei e comprei... o primeiro de nome <i><b>LIMBO</b></i>, com um visual muito <i>noir</i>, em que a personagem principal é um rapaz em silhueta, vendo-se apenas o abrir e fechar dos olhos. A premissa é simples, acordamos numa floresta e temo de ir percorrendo um mundo escuro e de tons cinza, resolvendo puzzles e lutando contra vários inimigos e outros perigos, isto sem qualquer explicação de quem somos, onde estamos e o que estamos a tentar fazer, o que adiciona uma camada psicológica ao já sombrio grafismo.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="233" src="http://www.youtube.com/embed/Bcc949DAWPI?rel=0&hd=1" width="400">&lt;p&gt;&amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;klºlçºlºç&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;gt;&lt;/p&gt;</iframe>
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Já mais ultimamente tenho gasto algumas horas com <i><b>Outland</b></i>, que usa efeitos de brilho com algum uso de silhuetas (a personagem principal é uma silhueta com traços de brilho na roupa).<br />
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A história é um pouco diferente fazendo lembrar <i><b>Another World</b></i>, somos um guerreiro jovem que tem de seguir as pisadas de um herói do passado para salvar o mundo da destruição. Tem bastantes elementos interessantes como a possibilidade de mudar de tipo de energia (bem=azul VS mal=vermelho) conforme os inimigos e armadilhas, que confere uma dinâmica muito original ao jogo.<br />
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São ambos um bom exemplo não de revivalismo ou recuperação dos jogos antigos, mas sim de como se podem reinventar novos jogos usando fórmulas antigas, conseguindo ser original ao mesmo tempo.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-64307636307339801742011-10-19T12:50:00.001+01:002011-10-19T13:26:27.561+01:00a china como exemplo?<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="301" src="http://www.youtube.com/embed/0SfkLbCgz2U?rel=0" width="400"></iframe>
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Pouca coisa me enoja e já vi muito, mas as imagens desta situação na China são de fazer sentir o coração no estômago.<br />
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Uma rapariga pequena é atropelada (é impossível à velocidade que ia não ter visto), a carrinha passa-lhe por cima com a roda, o condutor apercebe-se e para a carrinha para de seguida fingir que nada aconteceu e mais uma vez passar por cima da criança. Entretanto passam várias pessoas que fingem que não vêm o corpo da criança, mas o choque maior é quando percebemos que a criança está viva e a chorar (apesar de ter o corpo todo rebentado), segundos antes de outra carrinha passar novamente por cima e ainda mais pessoas fingirem que nada estão a ver!<br />
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Não há palavras para qualificar o completo esvaziamento ético da sociedade chinesa (nem moral mesmo que religiosa), que este vídeo faz questão de brutalmente nos lembrar. Uma sociedade em que o dinheiro é a medida de todas as coisas e onde não há nenhum respeito ou apreço pela vida humana.<br />
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Se a China já foi uma sociedade comunista, hoje não o é o extremo oposto, um aviso do que acontece quando deixamos o capitalismo à solta, numa sociedade com um governo totalitário e sem acesso à educação, informação e cultura.<br />
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Mais no site da BBC<br />
<a href="http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-15331773" target="blank"">http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-15331773</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-69623378049628652092011-10-11T19:00:00.000+01:002011-10-11T19:01:58.473+01:00You have enemies?<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBDuRHxryU3U76adUpMpIhvzkK2QZidUcKFxn_G6no0FkSprFgTaNvbGhyrfQJIfCObYYJ1XMRrsY5EHJZLPu-wDksjIUOfPcQY3kK056HUO9euB-4DS-ZAeYzpc0dvw-ohOpI/s1600/making_enemies.jpg" imageanchor="1" style="margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="552" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBDuRHxryU3U76adUpMpIhvzkK2QZidUcKFxn_G6no0FkSprFgTaNvbGhyrfQJIfCObYYJ1XMRrsY5EHJZLPu-wDksjIUOfPcQY3kK056HUO9euB-4DS-ZAeYzpc0dvw-ohOpI/s400/making_enemies.jpg" width="390" /></a></div>
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Mensagem, tipografia e imagem composta por apóstrofes...<br />
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A frase fala por si.<br />
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Está à venda a partir de cerca de 10€ no Society6<br />
<a href="http://society6.com/menosketiago/You-Have-Enemies_Print" target="blank">http://society6.com/menosketiago/You-Have-Enemies_Print</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-79432138959361040212011-10-10T19:37:00.001+01:002011-10-10T19:38:12.454+01:00Caçadores de Trolls<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="233" src="http://www.youtube.com/embed/vy2nAOdBUlw?rel=0" width="400"></iframe><br />
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Na Sexta-Feira passada decidi não deixar escapar a oportunidade de ver o <i><b>Troll Hunter</b></i>, que já tinha perdido no <b>Motelx</b> (estava a terminar obras em casa) e está agora no Cinema City do Campo Pequeno.<br />
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Este filme é uma daquelas pérolas escondidas, um espécie de <b>Projecto Blair Witch</b> norueguês, mas em vez de bruxas temos <i>trolls</i>. Os menos conhecedores do folcrore fantástico europeu estão a imaginar aqueles bonequinhos de plástico com sorrisos e cabelo espetado mas o <i>troll</i> das histórias infantis do norte da europa é uma criatura mais tenebrosa, sempre de feições quase humanas mas com narizes enormes, pêlo e outras caracterizações mais grotescas.<br />
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Mas voltando ao filme posso dizer que superou as minhas expectativas e entra na minha lista de grandes filmes para rever. Uma boa história, personagens credíveis e completas e excelentes efeitos-especiais (ao nível do melhor de Hollywood) que mostram que os países nórdicos estão à frente da Europa, em muitas áreas.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-92195228903523539932011-09-30T16:24:00.002+01:002011-09-30T16:33:59.088+01:00Amazon ataca nos tablets<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="233" src="http://www.youtube.com/embed/jUtmOApIslE?hd=1" width="400"></iframe><br />
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Na Quarta-Feira passada a <b>Amazon</b> anunciou 3 novos <b>Kindle</b>, ou melhor 2 novos <b>Kindle</b> e um <i>tablet</i> ao qual deu o nome de <b>Kindle Fire</b>.<br />
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Digo isto desta forma porque o <b>Kindle Fire</b> é basicamente um <i>tablet </i>igual aos outros, que usa uma versão personalizada de<b> Android</b>, e não um <i>e-reader</i> baseado na tecnologia <i>e-ink</i>, ou seja, deixa de ser um substituto do livro em papel (sem lugar ao cansaço dos olhos e ao incómodo dos reflexos de ecrã).<br />
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Nesse sentido não há nenhuma inovação no anúncio da <b>Amazon</b> e provavelmente não seria alvo de notícia, não fosse a única característica revolucionária do <b>Kindle Fire</b>, um preço de arranque de 199$ (cerca de 150€) e a previsão de um futuro preço ainda menor.<br />
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E é através de um preço bem mais acessível para a esmagadora dos consumidores médios (e não de consumidores de elite para quem o preço não é um factor proibitivo), que temos provavelmente o mais perigoso concorrente à gigantesca quota da <b>Apple</b> no mercado dos <i>tablets</i>.<br />
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Este preço é conseguido não só pela ausência de uma câmara fotográfica e de um microfone (o que inviabiliza a videoconferência, mas quantas vezes o consumidor médio usa a mesma num <i>tablet</i>?) mas também pela mesma estratégia que a <b>Apple</b> usou na segunda fase do <b>iPod</b>, ou seja, aquilo que irá ser o foco do negócio serão os conteúdos e é através do lucro nos conteúdo que a <b>Amazon</b> consegue baixar o preço do <b>Kindle Fire</b> e é por isso que se a estratégia correr bem podemos espera um preço ainda menor, o que o torna um perigoso concorrente à hegemonia do <b>iPad</b>.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-23367529249036891952011-08-11T14:31:00.004+01:002011-08-11T14:34:29.406+01:00algumas citações do estudo sobre a TSU<blockquote>"Os impostos direitos representam cerca de 29.6%, menos 2.4 p.p. que nos países da área do euros e as contribuições sociais cerca de 26.6%, menos 4.9 p.p. que os países da área do euro. Relativamente às contribuições sociais dos empregadores contribuíram com 14.8%, menos 3.3 p.p. que nos países da área do euro."
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<br /></blockquote><blockquote>"(...) na sequência do aumento da taxa do IVA, espera-se, no ano da implementação da medida, uma redução dos salários reais e do rendimento disponível real das famílias."
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<br /></blockquote><blockquote>"(...) existe o risco, sobretudo no curto prazo, de os preços em alguns setores não se reduzirem, podendo acabar o benefício da redução dos custos por ser transferido para aumentos de margem de comercialização. Neste caso, o custo para a sociedade é elevado uma vez que se está a transferir poder de compra dos consumidores (em virtude do aumento dos impostos) para lucro dos produtores de bens não transacionáveis. Adicionalmente, uma redução generalizada da TSU não só tem um custo orçamental significativo, num contexto de elevada exigência em termos de consolidação orçamental, como pode ter efeitos dinâmicos perversos, na medida em que constitua um subsídio a empresas menos eficientes."</blockquote>
<br />Nem é preciso dizer muito mais...
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-74254616524615786732011-08-04T12:24:00.011+01:002011-09-30T16:36:41.321+01:00o jogo de culpas<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3uAlVNeW_UHx9ycCclLlL6kKVf0QN2FDpwrcoC0euilaVzZwM5NedW4XVjOlMf1-5vDzX_0eW-j-Y84XiEzQ9R-vmbb1QuNUNsbFGX8yRW-Mnwx59Sxska1NykylfRur5zuwd/s1600/culpas.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636961784644848338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3uAlVNeW_UHx9ycCclLlL6kKVf0QN2FDpwrcoC0euilaVzZwM5NedW4XVjOlMf1-5vDzX_0eW-j-Y84XiEzQ9R-vmbb1QuNUNsbFGX8yRW-Mnwx59Sxska1NykylfRur5zuwd/s400/culpas.jpg" style="border: 0px; cursor: hand; cursor: pointer; height: 120px; padding: 0px; width: 400px;" /></a><br />
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O "Jogo de Culpas" é provavelmente das actividades humanas mais antigas que existem, desde sempre o ser humano tenta encontrar os responsáveis pelos seus infortúnios e dificuldades, sejam os deuses da natureza ou até um membro da comunidade.<br />
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Claro que encontrar responsabilidades é sempre importante, principalmente para se encontrarem soluções, o problema é quando a procura do responsável se torna o objectivo primordial, chegando mesmo a sobrepor-se à procura das soluções ou a impedir a sua implementação.<br />
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No caso dos poderes políticos este "jogo de culpas" é um dos maiores obstáculos para a resolução de muitos problemas locais e nacionais, ele é bem visível quando os diferentes departamentos de uma câmara ou pelouros de uma freguesia, esgrimem entre si a responsabilidade nos mais diversos assuntos, principalmente na ausência de uma legislação e normativas claras.<br />
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Mas também está patente no exercício da cidadania activa - principalmente porque na maioria dos casos a cidanania activa em Portugal é feita de movimentos de queixa ou maledicência - onde mesmo havendo vontade e capacidade de resolver os problemas da parte dos próprios cidadãos, essa resolução é sabotada pela maior paixão no "jogo de culpas". Parece haver mais vontade em apontar dedos aos responsáveis, que em resolver aquilo que está mal.<br />
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Obviamente os cidadãos não podem substituir-se às entidades competentes, mas muitas vezes há soluções que são mais fáceis de aplicar sem a burocracia que rege as mesmas.<br />
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Pessoalmente, se tiver uma solução nas minhas mãos, pouco me importa quem tinha responsabilidades de a ter resolvido o problema antes, o que importa no final de contas são as soluções... claro que depois dos problemas resolvidos, podem e devem haver consequências para quem tinhas as responsabilidades!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-55744478137954665502011-07-19T18:51:00.010+01:002011-07-19T21:27:48.033+01:00um kindle de estimação<br><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://g-ecx.images-amazon.com/images/G/01/kindle/shasta/photos/big-viewer-3G-01-lrg._V188696038_.jpg"><img style="cursor: pointer; padding: 0px; border: 0px none; width: 400px; height: 561px;" src="http://g-ecx.images-amazon.com/images/G/01/kindle/shasta/photos/big-viewer-3G-01-lrg._V188696038_.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br />Sou feliz proprietário de um <span style="font-weight: bold;">Kindle</span> há um valente número de dias, facto que infelizmente para alguns dos hospedes que aqui passam por casa não lhes passou ao lado (tenho de admitir que para alguns será o equivalente <span style="font-style: italic;">"</span>gadgético<span style="font-style: italic;">"</span> dos slides de viagem).<div><br /></div><div>Andei nos últimos meses a namorar a ideia de ter um entre se um <span style="font-style: italic;">tablet</span> - um <a href="http://en.store.creative.com/entertainment-devices-mp3-players/ziio-10/948-20230.aspx">Creative Ziio 10</a>, não um iPad, que isso e coisa para outras carteiras - para poder estar confortavelmente no sofá a escrever com companhia. Entretanto numa das minhas incontáveis visitas à <span style="font-weight: bold;">Amazon</span>, reparei que o preço do ultimo modelo de <span style="font-weight: bold;">Kindle</span> estava agora bem mais acessível que há algum tempo atrás, cerca de 100€ com Wi-Fi...</div><div><br /></div><div>Ainda pensei que também há uma app <span style="font-weight: bold;">Kindle</span> para <span style="font-style: italic;">tablets</span> <span style="font-weight: bold;">Android</span> mas há medida que fui lendo - principalmente sobre o facto de não cansar os olhos como um ecrã LCD - e descobri que também tinha um <span style="font-style: italic;">browser</span> incluído acabei por decidir que era mesmo o que queria.</div><div><br /></div><div>Chatice número 1 foi tentar fazer o <span style="font-style: italic;">check-out</span> na <span style="font-weight: bold;">Amazon</span> inglesa e descobri que para clientes portugueses a encomenda teria de ser feita na loja americana, o que significou que acabei por ter de pagar cerca de 140€ com portes e taxa alfandegaria incluídas no preço. Felizmente 3 dias depois tinha em casa a bela da encomenda!</div><div><br /></div><div>Abri a caixa liguei o dito cujo e percebi logo o porque das varias criticas que elogiavam a legibilidade do ecrã. De facto o ecrã <span style="font-style: italic;">e-ink</span> chega a ser mais legível que uma pagina de um livro e usa um excelente tipo de letra serifado (há opção de uma sans), ao que podemos acrescentar a possibilidade de aumentar facilmente o tamanho de letra e a entrelinha (uso neste momento uma entrelinha que seria pouco viável num livro impresso).</div><div><br /></div><div>Outra vantagem que o ecrã permite e uma enorme duração da bateria, quase duas semanas depois e com uso intensivo ainda não esgotou metade da capacidade a mesma, sendo que a <span style="font-weight: bold;">Amazon</span> promete ate 2 meses de leitura com o Wi-Fi desligado. Isto porque o ecrã apenas utiliza energia para fazer subir e descer pixeis em escala de cinza, ficando os mesmos sempre visíveis ate uma mudança de pagina.</div><div><br /></div><div>Mas falando do que importa que são os livros, ao contrario do que seria de esperar nem todos os livros são mais baratos que a versão impressa, especialmente aqueles que tem edições <span style="font-style: italic;">paperback</span>, e isso e ainda mais verdade na loja da <span style="font-weight: bold;">Mediabooks</span> (Leya) onde os <span style="font-style: italic;">eBooks</span> custam o mesmo que as edições em papel. Desfaz-se assim a argumentação de que os livros são mais caros em Portugal porque o menor mercado permite menos dispersão nos custos da produção no preço final...</div><div><br /></div><div>Mas ainda se encontram bons livros a um preço muito bom, especialmente pacotes com todos os livros de uma coleção pelo preço de apenas um deles - o primeiro que comprei foi a trilogia <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Mistborn</span> do <span style="font-weight: bold;">Brandon Sanderson</span> - em formato tradicional e mais importante ainda encontram-se online milhares de livros gratuitos. Destaco especialmente o site <a href="http://www.gutenberg.org/">Project Gutenberg</a>, que reúne livros que caíram no domínio publico, de onde já pude retira Proudhon, Aristóteles, Marx e outros. Para estes e outros o <span style="font-weight: bold;">Kindle</span> permite marcar e partilhar nas redes sociais as passagens que queremos discutir com amigos ou para usar em artigos de blogue.</div><div><br /></div><div>O teclado permite escrever com o mesmo conforto que num telemóvel com teclado <span style="font-style: italic;">qwerty</span>, alias todo este artigo esta a ser escrito no mesmo, apenas vou usar o computador para acrescentar imagem e colocar caracteres portugueses. É esse o maior defeito do <span style="font-weight: bold;">Kindle</span>, não suportar nativamente um teclado latino e infelizmente ainda não existe <span style="font-style: italic;">jailbreak</span> para o <span style="font-style: italic;">firmware</span> do meu modelo para "hackar" essa funcionalidade.</div><div><br /></div><div>Ate estou a usar este brinquedo para escrever um livro que tenho passado os últimos anos a refogar em lume muito baixo, graças a uma app de <a style="font-weight: bold;" href="http://www.amazon.com/Notepad/dp/B004LSLN0I">Notepad</a> que comprei para ter um editor de texto mais avançado.</div><div><br /></div><div>Concluindo, o <span style="font-weight: bold;">Kindle</span> parece-me ser o substituto perfeito do livro em papel, se ultrapassarmos o romantismo do papel e pensarmos que podemos ter milhares de livros sempre a mão sem termos de comprar uma casa só para albergar a nossa biblioteca - já tinha uma parede de 4 metros com um preenchimento alarmante tendo em conta a minha idade e hábitos de leitura - que e mais rápido ler sem o movimento virar a página que o aparelho e mais leve que a grande maioria dos livros,sedo assim fácil ler com uma só mão.<br /><br />Para quem leia livros apenas em português não há para já especial vantagem económica, mas para quem já lia <span style="font-style: italic;">paperbacks</span> ingleses haverá alguma poupança, especialmente nas colecções e nos livros gratuitos que assim deixam de significar uma dor de olhos e cabeça para lermos num monitor (tenho já os 4 volumes da saga <a href="http://www.amazon.com/George-Martins-Thrones-4-Book-ebook/dp/B004JN1D2I/ref=wl_it_dp_o?ie=UTF8&coliid=I1D29E0H92WPZ1&colid=12Z9KGPLIANR0"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Game of Thrones</span></a> do <span style="font-weight: bold;">George R. Martin</span> em <span style="font-style: italic;">wishlist)</span>.<br /><br />No entanto as editoras não têm de ter medo de desaparecer, pois além de poderem actualizar-se e editarem elas próprias <span style="font-style: italic;">e-books,</span> o <span style="font-weight: bold;">Kindle</span> não substitui um bom álbum a cores, livros técnicos e outros que não sejam pura e simplesmente texto corrido e que peçam um maior tamanho. É para esses que fica o espaço restante das minhas prateleiras para os próximos anos, para um bom <span style="font-weight: bold;">Taschen</span>, um recomendado <a href="http://loja.avidaportuguesa.com/pt/catalogo/vidaportuguesa/livraria/tesouros-do-artesanato-portugues-i"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Tesouros do Artesanato Português</span></a> ou um essencial <a style="font-style: italic;" href="http://www.bookhouse.pt/catalogo/arqueologia-historia_0940/lisboa-750-anos-de-capital_01010282.aspx"><span style="font-weight: bold;">Lisboa - 750 Anos de Capital</span></a>.<br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-3998298914769278702011-07-12T15:50:00.003+01:002011-07-12T16:02:08.623+01:00game of thrones<iframe src="http://www.youtube.com/embed/8ixEWrTLiZg?rel=0" allowfullscreen="" frameborder="0" height="257" width="400"></iframe><br /><br />Mais uma alerta de navegação para quem gosta de séries, <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Game of Thrones</span> baseada na obra e co-escrita por <span style="font-weight: bold;">George R. Martin</span>, com excelentes actores entre os quais <span style="font-weight: bold;">Sean Bean</span> ( <span style="font-weight: bold;">Boromir</span> no <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Senhor dos Anéis</span><span>) e </span><span class="fn">Lena Headey (<span style="font-weight: bold;">Sarah Connor</span> na série do <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Extreminador</span>)</span>.<br /><br />Fantasia medieval sem a magia e criaturas fantásticas do costume (OK, há dragões, ou houve, ou vai haver... LOL).<br /><br />Vale a pena verem o genérico também!<br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/s7L2PVdrb_8?rel=0&hd=1" allowfullscreen="" frameborder="0" height="257" width="400"></iframe>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-21412316538304767412011-07-07T17:22:00.005+01:002011-07-07T17:41:08.400+01:00venham afinar velhinhas<iframe src="http://player.vimeo.com/video/26104308?title=0&byline=0&portrait=0&color=F90013" frameborder="0" height="225" width="400"></iframe><br /><br />Começam já amanhã os 3 dias d'<span style="font-weight: bold; font-style: italic;">A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria Afina Velhinhas em Benfica!</span>, com 3 concertos surpresa (de músicos presentes no canal <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria</span>) no <span style="font-weight: bold;">Teatro Turim</span>, na Estrada de Benfica junto à pastelaria <span style="font-weight: bold;">O Nilo</span>.<br /><br />Os mais atentos decerto lembram-se do realizador homenageado neste evento, <span style="font-weight: bold;">Tiago Pereira</span>, do artigo que aqui escrevi sobre a <a href="http://emoglobina.blogspot.com/2011/05/sinfonia-imaterial.html" arget="blank"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Sinfonia Imaterial</span></a>... pois bem, os 3 dias serão dedicados aos vários documentários deste realizador sobre a música nacional, e os bilhetes serão apenas de 3€ por cada dia, sendo que a "sinfonia" tocará no Domingo, no <span style="font-weight: bold;">Auditório Carlos Paredes</span>, no edífico da <span style="font-weight: bold;">Junta de Freguesia de Benfica</span> (é só seguir a Estrada Gomes Pereira vindos da estação de comboios).<br /><br />Por isso apareçam que é uma boa oportunidade para apoiarem um excelente projecto... além disso fui eu que fiz todos os materiais de comunicação, incluindo a bela <span style="font-style: italic;">promo</span> com a minha linda (cof, cof) voz :P<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCue7YD8dPKJPV1i5aSPR-dlyrJz_GSK5ElHm4OGR1ncHB3HGdm3bYKrVXg_f7OfYijJ4xJe-qyeV30FRDRCxFFCWzAWJO7A8Gz478yxnZCOTTB9d1BBCQ-XZwaT3M42wCkIxJ/s1600/MPAGDP_04.jpg"><img style="cursor:pointer; padding: 0px; border: 0px; cursor:hand; width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCue7YD8dPKJPV1i5aSPR-dlyrJz_GSK5ElHm4OGR1ncHB3HGdm3bYKrVXg_f7OfYijJ4xJe-qyeV30FRDRCxFFCWzAWJO7A8Gz478yxnZCOTTB9d1BBCQ-XZwaT3M42wCkIxJ/s400/MPAGDP_04.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626649731724535842" border="0" /></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9373911.post-76193021118945321772011-07-02T21:14:00.002+01:002011-07-02T21:25:25.356+01:00vw darkside<iframe src="http://www.youtube.com/embed/2pKCpZ6_HTY?rel=0&hd=1" allowfullscreen="" frameborder="0" height="257" width="400"></iframe><br /><br />Depois da genial campanha <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Unlike Barbie </span>a <span style="font-weight: bold;">Greenpeace</span> parece estar ao rubro na criatividade e lançou a campanha <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">VW Darkside</span>, que nos traz uma versão "mais completa" da publicidade da <span style="font-weight: bold;">Volkswagen</span> (que em Portugal levou um horrível separador final com dados de marketing que apenas abafam o efeito do anúncio).<br /><br />A campanha apela que todos os activistas de sofá pressionem a marca alemã de automóveis, a parar de fazer lobby contra a redução na legislação europeia da emissão de gases, para passar a investir na produção de automóveis mais eficientes e a longo prazo sem recurso à gasolina.<br /><br />Descubram em<br /><a href="http://www.vwdarkside.com/en/jedi/tiago-almeida-29232" target="blank">http://www.vwdarkside.com</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09549398643154944263noreply@blogger.com0