resgate da consciência
Acabadinho de sair pela Dinalivro, O Resgate da Consciência com capa da minha autoria baseada em duas pinturas de Bouguereau, unidas pelo fundo de nuvens pintadas digitalmente, tentando manter a mesma plasticidade de forma a criar uma união entre a faceta sombria e a faceta positiva, ambas exploradas no conteúdo do livro.
o regresso das plataformas
Desde o ínicio dos video-jogos que as plataformas de scroll horizontal são uma das tipologias mais famosas do mundo dos jogos e com alguns dos melhores títulos, tanto que os jogos mascote das consolas dos anos 80/90 eram na SEGA o Sonic The Edgehog e na Nintendo o Super Mario.
Mesmo no mundo dos AMIGA, lembro-me de jogos que ainda hoje não saem da cabeça como o Prince of Persia, Another World e Flashback, os três um exemplo perfeito do melhor do género.
Em tempos de 3D gráfico e 3D estereoscópico poderia parecer que o género ficou no passado, mas com o surgimento das lojas online como a da Playstation Network, os game-developers viram no género uma oportunidade de criar novos jogos, demasiado curtos e simples para o gasto de um Blu-Ray mas que são pérolas de jogabilidade.
Falo muito concretamente de dois jogos que experimentei, adorei e comprei... o primeiro de nome LIMBO, com um visual muito noir, em que a personagem principal é um rapaz em silhueta, vendo-se apenas o abrir e fechar dos olhos. A premissa é simples, acordamos numa floresta e temo de ir percorrendo um mundo escuro e de tons cinza, resolvendo puzzles e lutando contra vários inimigos e outros perigos, isto sem qualquer explicação de quem somos, onde estamos e o que estamos a tentar fazer, o que adiciona uma camada psicológica ao já sombrio grafismo.
Já mais ultimamente tenho gasto algumas horas com Outland, que usa efeitos de brilho com algum uso de silhuetas (a personagem principal é uma silhueta com traços de brilho na roupa).
A história é um pouco diferente fazendo lembrar Another World, somos um guerreiro jovem que tem de seguir as pisadas de um herói do passado para salvar o mundo da destruição. Tem bastantes elementos interessantes como a possibilidade de mudar de tipo de energia (bem=azul VS mal=vermelho) conforme os inimigos e armadilhas, que confere uma dinâmica muito original ao jogo.
São ambos um bom exemplo não de revivalismo ou recuperação dos jogos antigos, mas sim de como se podem reinventar novos jogos usando fórmulas antigas, conseguindo ser original ao mesmo tempo.
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