até segunda



Foto da Laura


Para bom entendedor uma foto basta... isso e saber o que é que a data tem a ver comigo! LOL

Vinyl no Threadless

Vynil Revolution - Threadless T-shirts, Nude No More

Já está a votos no Threadless, todos os votos e comentários sejam de que teor forem são benvindos!

Infelizmente fiz uma typo e já vai ser mais dificil ter uma pontuação decente LOL

http://www.threadless.com/submission/257101/Vynil_Revolution

Vynil Revolution



Depois de um marasmo de algumas semanas no trabalho mais pessoal hoje parece que acordei para a vida, além de fazer uma t-shirt nova para um projecto de amigos, rematei também um trabalho que já não é novo mas que estava a precisar de uma reformulação para ser uma peça coerente e utilizável.

Podem como de costume comprar a print no DeviantArt > http://www.deviantart.com/print/10795779

Vou começar a fazer movimentos para descobrir uma forma de fazer prints de qualidade e rápidos para vender directamente a quem os quiser comprar.

A semana passada imprimi uma ilustração para a Andreia, como recompensa pelas fotos do Mundo dos Sonhos mas acho que vou antes enviar uma impressão na minha jacto de tinta com papel fotográfico que ainda assim fica melhor.

Entretanto vou também adaptar este trabalho para t-shirt e re-abrir hostilidades nos concursos do costume...






PS: Se alguém souber um bom suite tipo o Moo mas para imprimir posters, SFF!

no fio da navalha



Depois de mais de dez anos sem gravar os k2o3, lançaram no mês passado um novo trabalho de originais de nome No Fio da Navalha.

Antes que tudo, há que dizer que a seguir aos Censurados e posteriormente Tara Perdida, os k2o3 são a banda de punk rock cantado em português mais unânime e com maior culto de seguidores. Nasceram por volta de 95 e foram apadrinhados pelos Xutos e Pontapés, que os tiveram como suporte em inúmeros concertos de norte a sul do país com as músicas do primeiro álbum És Capaz, sendo que o segundo e último álbum Grita foi editado já em 99.

Alguma matemática básica mostra claramente que não os posso conhecer dessa altura, senão seria um punk bastante precoce LOL

O meu conhecimento da banda já vem de 2003, altura em que o file sharing de mp3 pós fecho do Napster, estava difícil o que me levou em boa hora a dedicar-me a algum engenho para usar o IRC como meio de downloads e uploads, foi no canal #punk através de alguns bons padrinhos que os fiquei a conhecer. Ainda assim poucos meses depois começou a ficar famosa na net nacional uma música de nome Vaquinha, que ainda hoje uso para lembrar quem são os k2o3 mesmo a quem não está muito dentro do círculo do punk.

Se a memória não em engana, foi em 2005, que a banda se voltou a juntar depois de quase 10 anos de pausa e foi ai que tive o privilégio de os ver pela primeira vez ao vivo no Lótus Bar em Cascais e confirmar que não era apenas boa música gravada. Ainda o guardo como um dos melhores concertos a que fui, em que literalmente todo o público conhecia as letras de cor e as cantou sem pausa... não foi por acaso, que eu e os meus amigos acabámos por ficar um pouco roucos nessa noite, com grande malhas como Veneno, Histórias de Ti ou Voltar Para Trás.

Mas voltando ao presente, No Fio da Navalha marca o regresso aos originais e estava há algum tempo rodeado de alguma expectativa da minha parte, talvez por isso a minha digestão do álbum não tenha produzido tanta surpresa como imaginava, tanta frescura como a primeira audição ou mesmo o impacto do primeiro ao vivo.

Posto isso de parte, e como não sou pseudo-crítico musical para só dar valor ao que me rebenta com a minha escalazeca de expectativas, acho um excelente álbum para juntar à colecção e para ouvir repetidas vezes. Na verdade dentro das 11 músicas+ 1 instrumental estão algumas pérolas, como Ovelha Negra, Vira-Lata, Abismo e Beco sem Saída. Não são uma surpresa mas são tão bons hinos do punk em português agora, como o foram os clássicos já mencionados no seu tempo.

Para quem nunca os ouviu, a recomendação sobe porque decerto vão gostar mais visto que não terão as mesmas expectativas de um fã!



MySpace da banda:
http://www.myspace.com/k2o3

Philoshopy of Misery


"(...) a Sociedade procura sempre o maior Produto Bruto e consequentemente o maior número de população possível, porque para esta Produto Bruto e Produto Líquido são idênticos. O Monopólio, pelo contrário, tem sempre como meta o maior Produto Líquido possível, mesmo que esse só seja possível de obter a custo do extermínio da raça humana."

Traduzido de The Philosophy of Misery de Pierre-Joseph Proudon (link)


Apeteceu-me partilhar esta frase, não é a pior mas é talvez das mais contundentes e comprováveis do livro. Convém lembrar que o resultado final do neo-liberalismo (ou capitalismo selvagem como é amavelmente conhecido) é inevitavelmente o Monopólio do capital sobre a Sociedade, que resulta invariavelmente em prejuízo do interesse geral em prol do egoísmo cego e faminto.

Precisam de provas? Vejam a taxa de desemprego mundial resultado da gula bancária (vulgo crise) e a taxa de pobreza em Portugal, onde temos demasiados monopólios para um país tão pequeno...

Ah, lembrar também que Proudhon que viveu na primeira metade do século XIX, já previa as crises do século XX e inicio deste, o desemprego dos licenciados e outras maleitas "modernas".

O mundo melhorou desde então? Sim, enquanto o capitalismo foi mantido de rédea curta, no medo das revoluções sociais e dos inimigos de ideológicos. Desde que o comunismo definhou tem mostrado progressivamente a sua verdadeira cara e não é nada bonito de se ver.

Talvez 2 séculos depois seja altura de começarmos a pensar seriamente na versão mutualista do capitalismo que Proudhon esboçou e que tem sido mais ou menos expressivamente desenvolvida por outros como o Kevin Carson.

Exemplos da filosofia mutualista? A maioria dos projectos de software Open-Source como o Linux são perfeitos exemplos da livre associação e do espírito de ajuda mútua, assim como da partilha de dividendos.

A base é simples, abolir o conceito de propriedade e substitui-lo pelo conceito de posse (só se pode ter algo para o qual se tenha trabalhado e que se use e preserve em boas condições) e de uma vez por todas exterminar a falácia do capital que produz valor. A única coisa que produz valor é o trabalho associado ao engenho e deve ser apenas através destes que o ser humano acumula mais ou menos riqueza.

Nunca existirá igualdade de oportunidades numa sociedade regida pelo capital em que uns nascem com acesso a este e outros sem...

Mais sobre mutualismo
http://en.wikipedia.org/wiki/Mutualism_%28economic_theory%29