Tara Perdida - Lambe Botas



Não querendo arriscar ser chamado de lambe-botas, posso dizer que sou suspeito na minha opiniao visto que os tara foram das primeiras bandas do punk nacional k entraram directamente para um lugar cimeiro da cabeça. E foi ansiosamente que esperei um novo album depois do "É Assim", e mais expectante fikei kaundo soube que o Rodrigo que já conhecia de outras bandas se tinha juntado à festa...

Esperas aparte nunca pensei que o resultado fosse tão bom, como o que estes 12 temas num album com um design que faz juz à banda, nos apresentam. Temos uns Tara Perdida melhores a todos os níveis, a nível técnico houve um salto que já se preparava no cd anterior, com uma bateria ao nível dakilo que vemos em grandes bandas internacionais de sucesso, temos o Ruka, o Kistos e o Ganso a provarem que anos de prática compensam sempre e temos o velho conhecido Ribas, que alheiamente às criticas que oiço continua a ser um dos maiores vocalistas do punk nacional.

Mas Lambe-Botas mostra ser muito mais que técnica e uma produçao de qualidade pela mao do Cajó (xutos), é um trabalho cheio de boas ideias que resultam, boas letras que pela voz de quem as canta só podem ser sinceras (apesar de puderem ser entendidas como lamechas, até podemos achar que estamos a ouvir emo).

Um ggrnade album para começar 2005 na lista dos melhores, com pontos altos como Realidade (nao sou de ninguem), Acreditar (força de Libertaçao,
Patricia (Melhores Dias Te Esperem), Lambe-Botas e Corda na Garganta.

Em poucas palavras uma compra (sim, 10 euros na FNAC nao deixa desculpas) altamente recomendável.

ALINHAMENTO

01. Realidade (Não Sou De Ninguém)
02. Absolvição (Independência)
03. Quanto Mais Eu Grito
04. Fizeram-Se Amigos
05. Diz-Me (O Que Fiz De Mal)
06. Acreditar (Força De Libertação)
07. Patricia (Melhores Dias Te Esperem)
08. Não Vou Mentir
09. Jogar De Novo E Arriscar
10. Lambe-Botas
11. Há Dias Assim (Se Pensar Eu Vou Fugir)
12. Dentro (Reacção Final)
13. Corda Na Garganta

site oficial
fan site

politiquices

em resposta a um topico sobre o nazismo no zona punk:

"(...) ser contra algo é negar o direito à diferença de opniões, é ser contra a liberdade (que vem com os dourados e os podres quer queiram quer não), das diferentes facções ideológicas k se manisfestaram só o fascismo, o nacionalismo e o comunismo de bases partidárias e o capitalismo, têm o direito de ser contra o nazismo.

Os anarqusitas defendem a liberdade total logo não têm o direito de estar contra as ideias dos outros, ou defenderem o controlo de seja o que for, quer seja bom ou mau. Os democratas também defende a liberdade com leis por isso desde que nenhuma seja infrigida têm todo o direito de fazer o que quiserem.

O verdadeiro nacionalista só pode ser anti-nazi! o nazismo foi criado na alemanha, defende o arianismo (que ne na alemanha estava em maioria) e o principal mentor era um judeu (conforme a maioria dos livros de história, nascido na Polónia). Ora como pode o nazismo ser nacionalista em Portugal?! o skinhead é um nazista americano, o skinhead é uma americanice e não tem lugar no nosso país.

Mesmo o nacionalista não tem de ser de direita, porque o nacionalismo devia ser a defesa da nação, da sua cultura, povo, história e identidade, se desde os descobrimentos somos um povo do mundo, miscigenação orgiástica das "raças" com as quais contactámos, como podemos ser contra as minorias e a diferença se contribuimos para a criação de várias minorias que até então não existiam (a exemplo mulatos, luso-asiáticos, luso-índios entre outros). Se querem ser nacionalistas e radicais deviam ser fascistas salazaristas, e ai podem dizer que estão a defender a nação, mas salazar era um colonialista, um multiculturalista, só não admitia o enfraquecimento do poder do estado que devia ser o principal responsável pelo bem estar da nação.

Quanto ao comunismo, é a maior fonte de equívocos em termos de ideologias politicas, não devemos confudir estalinismo, leninismo, ou ditaduras comunistas com os ideais ainda actuais que Marx defendia e a que se deu o nome de comunismo. Até aos nossos dias ainda não houve um comunismo democrático (assistimos actualmente no brasil a um socialismo moderado mas sem abandonar os vicios do capitalismo) por isso não sejam tão rápidos a condenar comunistas, apesar de tudo o comunismo partidário é bastante deficiente em termos de inteligência, algo de que o BE não é excepção apesar de ser um pouo mais racional que o PC e ramos conectados, ams não deixam de ser demasiado radicais, e o radicalismo leva a anulação do racional.

O capitalismo tem tudo a recear do nazismo. Desde a 2ª Grande Guerra onde o 1º ganhou, que se assite a uma tentativa de impedir por todos os meios um ressuscitar de um dos velhos inimigos (mas todas a ideologias são desfavoráveis ao capitalismo), ao defender a nação, o mercado nacional, a impedir as importações de gente e bens, corta-se o motor globalizante que é o alimento do capitalismo. Mas não se enganem os nazis também eram capitalistas, ou viviam do ar? não viviam também do dinheiro e da segregação de classes?

Mas também o anarqusimo é vitima de mil deturpações, o verdadeiro anarqusimo defende a liberdade com a abolição das leis, dos governos, acredita na consciencia humana, na harmonia que começa dentro do próprio e que nos permitiria viver em paz sem restrições (a nossa liberdade acaba onde a dos outros começa). É utópico porque para existir seria necessário todos os seres humanos serem inteligentes, racionais, éticos, era preciso não serem gananciosos (de poder ou posses), invejosos, ciumentos, não padecerem de doenças mentais ou traumas psicológicos, ou seja para haver anarquia era preciso sermos todos perfeitos. A anarquia não é o caos, não é a destruição do governo e da sociedade, não é a lei da selva, não é o terrorismo psicológico ou de actos, não é o estarmo-nos a cagar para tudo e todos...

Já nem dou opiniões acerca de antis, sejam contra o que forem a vossa ideologia é não terem nenhuma, a não ser serem contra outra.

Por outro lado ao expressar todas estas opiniôes acerca de hipocrisias, dualismos e contradicções e dar a minha opinião acerca do verdadeiro âmago das diferentes ideologias, não me ponho no lugar do senhor da verdade. Muito menos quero ou preciso que sigam o meu exemplo, embora serem tolerantes e abertos a mudarem de opinião talvez sejam boas coisas (digo eu). Aquilo em que acredito é não acreditar em nada, não seguir nada sem pensar, não precisam de se juntar a grupos, sejam seres suficientes e individuais, mesmo que se sintam sozinhos não precisam de partilhar ideais para ter amigos ou namoradas...

Até um certo ponto considero-me anarca, mas um anarquista da liberdade. Acredito no potencial humano que temos para sermos capazes de viver em paz e sermos felizes, mesmo com tudo o que na minha experiência sempre abala esta convicção, continuo a achar que se acabarmos com a injustiça, com o poder e com o dinheiro podemos ter uma sociedade perfeita, onde todos trabalhamospara subsistir. Não acredito em preguiça e em letargia, quem não quer trabalhar deve aguentar-se as consequências dessa atitude, quem não pode trabalhar deve contar com a ajuda da sociedade para viver o melhor que as suas limitações permitirem.

Não me estereotipem porque eu não sou pobre (embora saiba o que é não ter dinheiro para comer), mas também nunca conheci o que é ser rico, nem quero nunca sentir que tenho mais dinheiro que aquele que precise no momento. Vivo numa zona em que as minorias são tudo menos em menor número, e em que mesmo a maioria começa a adoptar a "cultura" da minoria (infelizmente para nós nem as minorias se regem pela cultura verdadeira, mas sim por uma importação dos hip hopes e pseudo-ghetanismos), por isso desde muito pequeno convivo com as situações de insegurança, de confronto thuganista, de racismo bilateral.

isto é um resumo, porque a politica é algo que dá para manter conversas de dias, meses e anos. Tenham a certeza daquilo em que se metem e não engulam aquilo que os outros vos embrulham para consumirem. Sejam todos os dias difentes daquilo que dizem não querer ser e lutem por aquilo que acreditam, não lutem contra o que não acreditam! Sejam homens e mulheres e tenham a coragem de mudar de ideias, não se agarrem aos ideias por conforto."

Haste The Day - Burning Bridges

Para quem acha o metalcore/emocore e derivados uma moda os Haste The Day são apenas mais uma banda do género, mas para quem aprecia os riffs pesados e as vozes guturais este é um cd imperdível. Para os cinco elementos de Indianapolis nos EUA a vida, nada poderia ter sido melhor do que pouco tempo depois de se formarem abrirem concertos de várias bandas americanas já conhecidas (Poison The Well, Papa Roach...), para ganharem um público que de outra forma lhes teria passado completamente ao lado.

Com a notoriedade crescente veio a oportunidade de gravarem um primeiro album, o trabalho de estúdio reflecte-se em músicas melhor construídas o que no entanto prejudicou a alma punk que o EP de apresentação emanava.

Isto é notavél no tema Substance, há muitos meses disponivel no site da banda, que foi regravado num tempo bastante mais moderado, perdeu-se uma malha para "partir com tudo" mas felizmente o som continua do melhor que se pode ouvir hoje em dia, bastante mais heavy, já a piscar o olho ao metal propriamente dito que ao hardcore, porém as vozes melódicas continuam lá e o ritmo não engana ninguém.

Um dos melhores albuns do final de 2004 na minha opinião.



Alinhamento
01. Blue 42
02. Closest Thing to Closure
03. American Love
04. Concerning the Way It Was
05. Song of Faith
06. Ros King
07. One Life to Live
08. Last Goodbye
09. Honest Confession
10. Substance
11. Breaking My Own Heart
12. Outro

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