Acabei por conseguir ir à BDAmadora na passada sexta à noite, já em risco de falhar a peregrinação este ano, depois de esperar quase 1h (e largar 2€) pelo autocarro que me levaria em 10m da estação da Amadora ao Fórum Luís de Camões na Brandoa, mais uma vez lembrando-me da péssima localização do festival a nível de transportes públicos... Sim, há metro a 5m mas faz sentido para quem não tem o privilégio/sacrilégio ecológico de ter viatura própria que more na Amadora ou para lá desta, ir até Lisboa (Sete Rios) de comboio para voltar atrás?
Sinceramente, nunca hei de perceber o abandono da Fábrica da Cultura, e mesmo na Escola Intercultural achava o festival bem melhor localizado, que a sua colocação no metro da Falagueira ou a mudança (definitiva) para uma zona periférica da própria Amadora, apesar das boas intenções de um pavilhão bom, embora não propriamente adequado (basta ver que o visitante tem de usar escadas exteriores para aceder à segunda parte da exposição, num parque de estacionamento...
Sobre esta edição em si, acabou por ser bem menos interessante que as anteriores pois tornou-se mais uma exposição sobre a república, não deixando de ser interessante acaba por cair no problema de metade da exposição (ainda por cima uma metade bem menor que o costume) ser sobre caricatura do início do século e ilustração editorial e não tanto bd em si, o que poderia ser visto noutro evento.
Sei que em termos de conferências e autores houve coisas interessantes mas como de costume, não consigo visitar na melhor altura e levo sempre com os últimos dias.
A segunda metade correspondeu ao que a BDAmadora deve realmente ser, gostei especialmente no espaço Lusofonia dos trabalhos do Nuno Saraiva (já não é novidade mas ri-me com algumas pranchas mais recentes), o projecto City Stories com algumas imagens bem inspiradoras, a exposição d'A Teoria do Grão de Areia, excelente quer a nível da própria concepção expositiva (o chão da sala coberto de areia, obscuro e com objectos saídos da história, tudo complementado com uma boa sonoplastia) e uma pequena exposição Beyond Kawai, com licenciados do departamento de Anime da Faculdade de Arte da Universidade politécnica de Tóquio, que soube a pouco, principalmente porque teria gostado de ver mais pranchas da mangaka Aoi Seri (podem ver fotos do espaço se rolarem para baixo no blog da mesma).
Para não fugir à regra a zona de lojas estava já meio abandonada, sendo que entre livros de BD em edição portuguesa a preços que nem fora de Portugal são acessíveis, ou importação com demasiada taxa de lucro em cima, lá me dei por contente por trazer A Manta do Planeta Tangerina e a Malishka do Miguel Rocha.
Sinceramente, nunca hei de perceber o abandono da Fábrica da Cultura, e mesmo na Escola Intercultural achava o festival bem melhor localizado, que a sua colocação no metro da Falagueira ou a mudança (definitiva) para uma zona periférica da própria Amadora, apesar das boas intenções de um pavilhão bom, embora não propriamente adequado (basta ver que o visitante tem de usar escadas exteriores para aceder à segunda parte da exposição, num parque de estacionamento...
Sobre esta edição em si, acabou por ser bem menos interessante que as anteriores pois tornou-se mais uma exposição sobre a república, não deixando de ser interessante acaba por cair no problema de metade da exposição (ainda por cima uma metade bem menor que o costume) ser sobre caricatura do início do século e ilustração editorial e não tanto bd em si, o que poderia ser visto noutro evento.
Sei que em termos de conferências e autores houve coisas interessantes mas como de costume, não consigo visitar na melhor altura e levo sempre com os últimos dias.
A segunda metade correspondeu ao que a BDAmadora deve realmente ser, gostei especialmente no espaço Lusofonia dos trabalhos do Nuno Saraiva (já não é novidade mas ri-me com algumas pranchas mais recentes), o projecto City Stories com algumas imagens bem inspiradoras, a exposição d'A Teoria do Grão de Areia, excelente quer a nível da própria concepção expositiva (o chão da sala coberto de areia, obscuro e com objectos saídos da história, tudo complementado com uma boa sonoplastia) e uma pequena exposição Beyond Kawai, com licenciados do departamento de Anime da Faculdade de Arte da Universidade politécnica de Tóquio, que soube a pouco, principalmente porque teria gostado de ver mais pranchas da mangaka Aoi Seri (podem ver fotos do espaço se rolarem para baixo no blog da mesma).
Para não fugir à regra a zona de lojas estava já meio abandonada, sendo que entre livros de BD em edição portuguesa a preços que nem fora de Portugal são acessíveis, ou importação com demasiada taxa de lucro em cima, lá me dei por contente por trazer A Manta do Planeta Tangerina e a Malishka do Miguel Rocha.
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