battle: los angeles



No meio das vagas de coincidências temáticas das produções norte-americanas lá vão aparecendo pequenos (grandes em orçamento certamente) filmes que se revelam excelentes pérolas de entretenimento...

Há alguns anos que aprendi a desligar-me das críticas e opiniões dos "entendidos do cinema" e tenho graças a isso visto muitos filmes que não sendo obras-primas e estando repletos de defeitos técnicos ou de argumento, tornaram-se bons momentos passados em frente a uma tela de cinema, uma TV ou monitor de PC. Basicamente se quero saber se vejo ou não um filme, assisto ao trailer e se gostar do que vi, trato de ver o filme em si.

Não fosse assim tinha passado ao lado de Battle: Los Angeles, um filme de invasão da terra por extraterrestres, na linha do Skyline que o antecedeu cronologicamente, mas que ao usar um estilo de câmara que faz lembrar o Cloverfield e apostando num elenco de actores de melhor qualidade, assim como um argumento menos rebuscado, consegue subir bastante a fasquia deste género.

Claro que não estamos a falar de uma Guerra dos Mundos feita pela mão do Spielberg ou de um Transformers do Michael Bay mas é um filme que fica como um must-see-again na minha lista pessoal.

Falta agora sair o Blu-ray do Super 8 :D

Podem comprá-lo aqui
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Excelente este spot da Fullsix para a Fundação Francisco Manuel dos Santos, responsável pela Pordata e pela excelente colecção de mini-livros dedicados aos mais variados temas políticos, sociais e económicos sob o prisma português.

Mais informações
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unlike barbie



A Greenpeace lançou uma nova campanha para influenciar a empresa Mattel, proprietária da boneca Barbie, a deixar de usar papel fabricado com madeira proveniente de florestas tropicais.

Assim que o Ken soube começou o sarilho...

Descubram mais em
http://www.facebook.com/greenpeace.international?sk=app_105552609534948

fazer o rescaldo



© REUTERS/Hugo Correia

Depois da ressaca das eleições, importa agora pensar bem sobre o que aconteceu e prepararmos-nos para os dois futuros, o futuro sofrimento na pele das "medidas que irão mais longe que a Troika" e o futuro que terá de ser uma oposição responsável no que diz respeito ao acordo firmado pelo país mas acérrima no que diz respeito às medidas liberalizadoras que ultrapassam esse acordo e entram na esfera das posições ideológicas e políticas.

No Domingo, infelizmente pude sondar em primeira mão o inevitável, pois tive o gosto de pela primeira vez fazer parte de uma mesa de voto como escrutinador... logo na abertura das urnas partilhei com os meus colegas de mesa, a minha aposta confirmada de uma abstenção superior a 35% aliás superada na realidade pelo número negro de 41%, numas eleições que foram das mais importantes desde o retomar da democracia.

Esta abstenção merece ser tema para desenvolver e pensar em artigo próprio, no entanto há um factor que se retira logo da mesma, que é o facto de os 50, 37% da direita, que se coligará para formar uma maioria absoluta, serem apenas relativos a 59% dos portugueses... em relação a 100% dos portugueses a direita junta apenas foi legitimada por 29.71% dos eleitores. Obviamente e ao contrário do que aos abstencionista seria conveniente, para justificar a sua falta de brio cívico e preguiça no assumir de ideais e valores, em democracia representativa apenas conta quem cumpre o dever do voto, por isso mesmo aquilo que fizeram na realidade foi autorizar a liberalização de Portugal.

Em relação aos que votaram, o Daniel Oliveira diz e muito bem que "(...) sabem no que votaram", o PSD foi claro, curto e grosso nesta campanha, disse ao que vinha e para onde ia e quem votou PSD não tem o direito de dizer daqui a uns meses/anos que foram enganados e que os políticos são todos iguais (quem votou CDS poderá eventualmente dizer que não sabia bem no que votou pois a campanha de Paulo Portas baseou-se no silêncio...). Se votaram sem se informar espero que aprendam uma lição sobre a responsabilidade do acto do voto e se votaram no PSD apenas porque estavam contra o PS de José Sócrates, aprenderão uma lição valiosa sobre o porquê de ser do contra não servir para a construção de nada positivo, ser do contra é apenas destruir.

Claro que como humanista romântico e propositadamente ingénuo, tenho fé que todos nós temos a capacidade de aprender lições com os nossos erros...