Se existem autores que parecem ter uma formula mágica infalível e inesgotável em todos os seus livros, Stephen King é um dos exemplos máximos desses felizardos. Podemos gostar ou não do estilo terror/fantástico, o que me parece muito difícil argumentar em relação a este, é a ideia de ser um escritor light como muito pseudo-intelectualismo tenta colar ao Paulo Coelho.
Se bem que existem muitos mais escritores, ainda vivos, dentro deste género que têm excelentes obras, como é o caso da Naomi Novik (Temeraire), do Christopher Paolini (Eragon), Isobelle Carmody (Elspeth), nenhum se pode gabar de lançar 2 e 3 best-sellers por ano (a maioria publica um volume a cada 2 ou 3 anos).
Tudo isto para dizer que abrir um livro "novo" de King não é um acto acompanhado da dúvida do costume... será que este vai ser um bom livro como os outros?
Sem entrar em pormenores que estraguem a história para quem ainda vai ler, Cell é quase, quase, uma história de zombies, só que na realidade o cataclismo não é de mortos-vivos per se, mas sim um "vírus" propagado pelos telemóveis que transforma pessoas normais em assassinos tresloucados. Mas essa é só a primeira parte da transformação...
Pessoalmente uma excelente história, com alguns elementos próximos do The Stand mas sem entrar em conjecturas metafísico/espirituais, em favor de uma visão mais cientificamente consubstanciada. Só por acaso (ou não) explorando uma ideia esboçada no curtinho Brain do Robin Cook.
7,5€ no sitio do costume:
http://www.bookdepository.co.uk/book/9780340921531/Cell
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