o facto consumado
Nos últimos dias/semanas/anos temos sido confrontados com uma cada vez mais presente ideia de propaganda económica, o fim do Estado Social.
Ainda ontem numa breve passagem pela televisão nacional testemunhei o profissional incontestado do "achismo", Miguel Sousa Tavares, a fazer uma bela analogia em que as lágrimas de uma ministra italiana simbolizavam a morte do Estado Social e algum tempo mais tarde tive o infortúnio de ouvir o Deus nacional das "evidências inalteráveis e supremas", Medina Carreira, a explicar aos coitadinhos dos portugueses que as reformas iam acabar e que quem dissesse o contrário era aldrabão e mentiroso.
Do alto da minha pequenez, gostava de deixar uma lembrança a estes e outros senhores que começam já a festejar um antecipado bacanal liberal, que nunca os romanos imaginaram o colapso do seu império, que a um certo monarca francês nunca lhe passou pela cabeça acabar a vida sem a mesma e que até cá pelas nossas terras, não se esperava que um grupo de militares acabasse num dia, com décadas de fascismo.
Não estou a falar de revoluções iminentes, mas sim, de algo que a história ensina aqueles que se dignam a estudá-la. Nas sociedades humanas não existem caminhos inevitáveis, factos consumados ou becos-sem-saída.
O Estado Social tem a sua hora da morte agendada pelos seus detractores desde a sua criação, mas tal não aconteceu ainda porque quem decide a sua manutenção ou destruição é a sociedade através da expressão democrática da vontade soberana dos seus membros. Duvido que a vontade dos cidadãos europeus seja aniquilar uma das suas maiores conquistas civilizacionais, em troca de uma "selva dos mercados" que representa um regresso às condições sociais do tempo da Revolução Industrial.
Há sempre alternativa e quem diz o contrário, esse sim, é mentiroso.
Do alto da minha pequenez, gostava de deixar uma lembrança a estes e outros senhores que começam já a festejar um antecipado bacanal liberal, que nunca os romanos imaginaram o colapso do seu império, que a um certo monarca francês nunca lhe passou pela cabeça acabar a vida sem a mesma e que até cá pelas nossas terras, não se esperava que um grupo de militares acabasse num dia, com décadas de fascismo.
Não estou a falar de revoluções iminentes, mas sim, de algo que a história ensina aqueles que se dignam a estudá-la. Nas sociedades humanas não existem caminhos inevitáveis, factos consumados ou becos-sem-saída.
O Estado Social tem a sua hora da morte agendada pelos seus detractores desde a sua criação, mas tal não aconteceu ainda porque quem decide a sua manutenção ou destruição é a sociedade através da expressão democrática da vontade soberana dos seus membros. Duvido que a vontade dos cidadãos europeus seja aniquilar uma das suas maiores conquistas civilizacionais, em troca de uma "selva dos mercados" que representa um regresso às condições sociais do tempo da Revolução Industrial.
Há sempre alternativa e quem diz o contrário, esse sim, é mentiroso.
resgate da consciência
Acabadinho de sair pela Dinalivro, O Resgate da Consciência com capa da minha autoria baseada em duas pinturas de Bouguereau, unidas pelo fundo de nuvens pintadas digitalmente, tentando manter a mesma plasticidade de forma a criar uma união entre a faceta sombria e a faceta positiva, ambas exploradas no conteúdo do livro.
o regresso das plataformas
Desde o ínicio dos video-jogos que as plataformas de scroll horizontal são uma das tipologias mais famosas do mundo dos jogos e com alguns dos melhores títulos, tanto que os jogos mascote das consolas dos anos 80/90 eram na SEGA o Sonic The Edgehog e na Nintendo o Super Mario.
Mesmo no mundo dos AMIGA, lembro-me de jogos que ainda hoje não saem da cabeça como o Prince of Persia, Another World e Flashback, os três um exemplo perfeito do melhor do género.
Em tempos de 3D gráfico e 3D estereoscópico poderia parecer que o género ficou no passado, mas com o surgimento das lojas online como a da Playstation Network, os game-developers viram no género uma oportunidade de criar novos jogos, demasiado curtos e simples para o gasto de um Blu-Ray mas que são pérolas de jogabilidade.
Falo muito concretamente de dois jogos que experimentei, adorei e comprei... o primeiro de nome LIMBO, com um visual muito noir, em que a personagem principal é um rapaz em silhueta, vendo-se apenas o abrir e fechar dos olhos. A premissa é simples, acordamos numa floresta e temo de ir percorrendo um mundo escuro e de tons cinza, resolvendo puzzles e lutando contra vários inimigos e outros perigos, isto sem qualquer explicação de quem somos, onde estamos e o que estamos a tentar fazer, o que adiciona uma camada psicológica ao já sombrio grafismo.
Já mais ultimamente tenho gasto algumas horas com Outland, que usa efeitos de brilho com algum uso de silhuetas (a personagem principal é uma silhueta com traços de brilho na roupa).
A história é um pouco diferente fazendo lembrar Another World, somos um guerreiro jovem que tem de seguir as pisadas de um herói do passado para salvar o mundo da destruição. Tem bastantes elementos interessantes como a possibilidade de mudar de tipo de energia (bem=azul VS mal=vermelho) conforme os inimigos e armadilhas, que confere uma dinâmica muito original ao jogo.
São ambos um bom exemplo não de revivalismo ou recuperação dos jogos antigos, mas sim de como se podem reinventar novos jogos usando fórmulas antigas, conseguindo ser original ao mesmo tempo.
a china como exemplo?
Pouca coisa me enoja e já vi muito, mas as imagens desta situação na China são de fazer sentir o coração no estômago.
Uma rapariga pequena é atropelada (é impossível à velocidade que ia não ter visto), a carrinha passa-lhe por cima com a roda, o condutor apercebe-se e para a carrinha para de seguida fingir que nada aconteceu e mais uma vez passar por cima da criança. Entretanto passam várias pessoas que fingem que não vêm o corpo da criança, mas o choque maior é quando percebemos que a criança está viva e a chorar (apesar de ter o corpo todo rebentado), segundos antes de outra carrinha passar novamente por cima e ainda mais pessoas fingirem que nada estão a ver!
Não há palavras para qualificar o completo esvaziamento ético da sociedade chinesa (nem moral mesmo que religiosa), que este vídeo faz questão de brutalmente nos lembrar. Uma sociedade em que o dinheiro é a medida de todas as coisas e onde não há nenhum respeito ou apreço pela vida humana.
Se a China já foi uma sociedade comunista, hoje não o é o extremo oposto, um aviso do que acontece quando deixamos o capitalismo à solta, numa sociedade com um governo totalitário e sem acesso à educação, informação e cultura.
Mais no site da BBC
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-15331773
You have enemies?
Mensagem, tipografia e imagem composta por apóstrofes...
A frase fala por si.
Está à venda a partir de cerca de 10€ no Society6
http://society6.com/menosketiago/You-Have-Enemies_Print
Caçadores de Trolls
Na Sexta-Feira passada decidi não deixar escapar a oportunidade de ver o Troll Hunter, que já tinha perdido no Motelx (estava a terminar obras em casa) e está agora no Cinema City do Campo Pequeno.
Este filme é uma daquelas pérolas escondidas, um espécie de Projecto Blair Witch norueguês, mas em vez de bruxas temos trolls. Os menos conhecedores do folcrore fantástico europeu estão a imaginar aqueles bonequinhos de plástico com sorrisos e cabelo espetado mas o troll das histórias infantis do norte da europa é uma criatura mais tenebrosa, sempre de feições quase humanas mas com narizes enormes, pêlo e outras caracterizações mais grotescas.
Mas voltando ao filme posso dizer que superou as minhas expectativas e entra na minha lista de grandes filmes para rever. Uma boa história, personagens credíveis e completas e excelentes efeitos-especiais (ao nível do melhor de Hollywood) que mostram que os países nórdicos estão à frente da Europa, em muitas áreas.
Amazon ataca nos tablets
Na Quarta-Feira passada a Amazon anunciou 3 novos Kindle, ou melhor 2 novos Kindle e um tablet ao qual deu o nome de Kindle Fire.
Digo isto desta forma porque o Kindle Fire é basicamente um tablet igual aos outros, que usa uma versão personalizada de Android, e não um e-reader baseado na tecnologia e-ink, ou seja, deixa de ser um substituto do livro em papel (sem lugar ao cansaço dos olhos e ao incómodo dos reflexos de ecrã).
Nesse sentido não há nenhuma inovação no anúncio da Amazon e provavelmente não seria alvo de notícia, não fosse a única característica revolucionária do Kindle Fire, um preço de arranque de 199$ (cerca de 150€) e a previsão de um futuro preço ainda menor.
E é através de um preço bem mais acessível para a esmagadora dos consumidores médios (e não de consumidores de elite para quem o preço não é um factor proibitivo), que temos provavelmente o mais perigoso concorrente à gigantesca quota da Apple no mercado dos tablets.
Este preço é conseguido não só pela ausência de uma câmara fotográfica e de um microfone (o que inviabiliza a videoconferência, mas quantas vezes o consumidor médio usa a mesma num tablet?) mas também pela mesma estratégia que a Apple usou na segunda fase do iPod, ou seja, aquilo que irá ser o foco do negócio serão os conteúdos e é através do lucro nos conteúdo que a Amazon consegue baixar o preço do Kindle Fire e é por isso que se a estratégia correr bem podemos espera um preço ainda menor, o que o torna um perigoso concorrente à hegemonia do iPad.
algumas citações do estudo sobre a TSU
"Os impostos direitos representam cerca de 29.6%, menos 2.4 p.p. que nos países da área do euros e as contribuições sociais cerca de 26.6%, menos 4.9 p.p. que os países da área do euro. Relativamente às contribuições sociais dos empregadores contribuíram com 14.8%, menos 3.3 p.p. que nos países da área do euro."
"(...) na sequência do aumento da taxa do IVA, espera-se, no ano da implementação da medida, uma redução dos salários reais e do rendimento disponível real das famílias."
"(...) existe o risco, sobretudo no curto prazo, de os preços em alguns setores não se reduzirem, podendo acabar o benefício da redução dos custos por ser transferido para aumentos de margem de comercialização. Neste caso, o custo para a sociedade é elevado uma vez que se está a transferir poder de compra dos consumidores (em virtude do aumento dos impostos) para lucro dos produtores de bens não transacionáveis. Adicionalmente, uma redução generalizada da TSU não só tem um custo orçamental significativo, num contexto de elevada exigência em termos de consolidação orçamental, como pode ter efeitos dinâmicos perversos, na medida em que constitua um subsídio a empresas menos eficientes."
Nem é preciso dizer muito mais...
o jogo de culpas
O "Jogo de Culpas" é provavelmente das actividades humanas mais antigas que existem, desde sempre o ser humano tenta encontrar os responsáveis pelos seus infortúnios e dificuldades, sejam os deuses da natureza ou até um membro da comunidade.
Claro que encontrar responsabilidades é sempre importante, principalmente para se encontrarem soluções, o problema é quando a procura do responsável se torna o objectivo primordial, chegando mesmo a sobrepor-se à procura das soluções ou a impedir a sua implementação.
No caso dos poderes políticos este "jogo de culpas" é um dos maiores obstáculos para a resolução de muitos problemas locais e nacionais, ele é bem visível quando os diferentes departamentos de uma câmara ou pelouros de uma freguesia, esgrimem entre si a responsabilidade nos mais diversos assuntos, principalmente na ausência de uma legislação e normativas claras.
Mas também está patente no exercício da cidadania activa - principalmente porque na maioria dos casos a cidanania activa em Portugal é feita de movimentos de queixa ou maledicência - onde mesmo havendo vontade e capacidade de resolver os problemas da parte dos próprios cidadãos, essa resolução é sabotada pela maior paixão no "jogo de culpas". Parece haver mais vontade em apontar dedos aos responsáveis, que em resolver aquilo que está mal.
Obviamente os cidadãos não podem substituir-se às entidades competentes, mas muitas vezes há soluções que são mais fáceis de aplicar sem a burocracia que rege as mesmas.
Pessoalmente, se tiver uma solução nas minhas mãos, pouco me importa quem tinha responsabilidades de a ter resolvido o problema antes, o que importa no final de contas são as soluções... claro que depois dos problemas resolvidos, podem e devem haver consequências para quem tinhas as responsabilidades!
um kindle de estimação
Sou feliz proprietário de um Kindle há um valente número de dias, facto que infelizmente para alguns dos hospedes que aqui passam por casa não lhes passou ao lado (tenho de admitir que para alguns será o equivalente "gadgético" dos slides de viagem).
Andei nos últimos meses a namorar a ideia de ter um entre se um tablet - um Creative Ziio 10, não um iPad, que isso e coisa para outras carteiras - para poder estar confortavelmente no sofá a escrever com companhia. Entretanto numa das minhas incontáveis visitas à Amazon, reparei que o preço do ultimo modelo de Kindle estava agora bem mais acessível que há algum tempo atrás, cerca de 100€ com Wi-Fi...
Ainda pensei que também há uma app Kindle para tablets Android mas há medida que fui lendo - principalmente sobre o facto de não cansar os olhos como um ecrã LCD - e descobri que também tinha um browser incluído acabei por decidir que era mesmo o que queria.
Chatice número 1 foi tentar fazer o check-out na Amazon inglesa e descobri que para clientes portugueses a encomenda teria de ser feita na loja americana, o que significou que acabei por ter de pagar cerca de 140€ com portes e taxa alfandegaria incluídas no preço. Felizmente 3 dias depois tinha em casa a bela da encomenda!
Abri a caixa liguei o dito cujo e percebi logo o porque das varias criticas que elogiavam a legibilidade do ecrã. De facto o ecrã e-ink chega a ser mais legível que uma pagina de um livro e usa um excelente tipo de letra serifado (há opção de uma sans), ao que podemos acrescentar a possibilidade de aumentar facilmente o tamanho de letra e a entrelinha (uso neste momento uma entrelinha que seria pouco viável num livro impresso).
Outra vantagem que o ecrã permite e uma enorme duração da bateria, quase duas semanas depois e com uso intensivo ainda não esgotou metade da capacidade a mesma, sendo que a Amazon promete ate 2 meses de leitura com o Wi-Fi desligado. Isto porque o ecrã apenas utiliza energia para fazer subir e descer pixeis em escala de cinza, ficando os mesmos sempre visíveis ate uma mudança de pagina.
Mas falando do que importa que são os livros, ao contrario do que seria de esperar nem todos os livros são mais baratos que a versão impressa, especialmente aqueles que tem edições paperback, e isso e ainda mais verdade na loja da Mediabooks (Leya) onde os eBooks custam o mesmo que as edições em papel. Desfaz-se assim a argumentação de que os livros são mais caros em Portugal porque o menor mercado permite menos dispersão nos custos da produção no preço final...
Mas ainda se encontram bons livros a um preço muito bom, especialmente pacotes com todos os livros de uma coleção pelo preço de apenas um deles - o primeiro que comprei foi a trilogia Mistborn do Brandon Sanderson - em formato tradicional e mais importante ainda encontram-se online milhares de livros gratuitos. Destaco especialmente o site Project Gutenberg, que reúne livros que caíram no domínio publico, de onde já pude retira Proudhon, Aristóteles, Marx e outros. Para estes e outros o Kindle permite marcar e partilhar nas redes sociais as passagens que queremos discutir com amigos ou para usar em artigos de blogue.
O teclado permite escrever com o mesmo conforto que num telemóvel com teclado qwerty, alias todo este artigo esta a ser escrito no mesmo, apenas vou usar o computador para acrescentar imagem e colocar caracteres portugueses. É esse o maior defeito do Kindle, não suportar nativamente um teclado latino e infelizmente ainda não existe jailbreak para o firmware do meu modelo para "hackar" essa funcionalidade.
Ate estou a usar este brinquedo para escrever um livro que tenho passado os últimos anos a refogar em lume muito baixo, graças a uma app de Notepad que comprei para ter um editor de texto mais avançado.
Concluindo, o Kindle parece-me ser o substituto perfeito do livro em papel, se ultrapassarmos o romantismo do papel e pensarmos que podemos ter milhares de livros sempre a mão sem termos de comprar uma casa só para albergar a nossa biblioteca - já tinha uma parede de 4 metros com um preenchimento alarmante tendo em conta a minha idade e hábitos de leitura - que e mais rápido ler sem o movimento virar a página que o aparelho e mais leve que a grande maioria dos livros,sedo assim fácil ler com uma só mão.
Para quem leia livros apenas em português não há para já especial vantagem económica, mas para quem já lia paperbacks ingleses haverá alguma poupança, especialmente nas colecções e nos livros gratuitos que assim deixam de significar uma dor de olhos e cabeça para lermos num monitor (tenho já os 4 volumes da saga Game of Thrones do George R. Martin em wishlist).
No entanto as editoras não têm de ter medo de desaparecer, pois além de poderem actualizar-se e editarem elas próprias e-books, o Kindle não substitui um bom álbum a cores, livros técnicos e outros que não sejam pura e simplesmente texto corrido e que peçam um maior tamanho. É para esses que fica o espaço restante das minhas prateleiras para os próximos anos, para um bom Taschen, um recomendado Tesouros do Artesanato Português ou um essencial Lisboa - 750 Anos de Capital.
Para quem leia livros apenas em português não há para já especial vantagem económica, mas para quem já lia paperbacks ingleses haverá alguma poupança, especialmente nas colecções e nos livros gratuitos que assim deixam de significar uma dor de olhos e cabeça para lermos num monitor (tenho já os 4 volumes da saga Game of Thrones do George R. Martin em wishlist).
No entanto as editoras não têm de ter medo de desaparecer, pois além de poderem actualizar-se e editarem elas próprias e-books, o Kindle não substitui um bom álbum a cores, livros técnicos e outros que não sejam pura e simplesmente texto corrido e que peçam um maior tamanho. É para esses que fica o espaço restante das minhas prateleiras para os próximos anos, para um bom Taschen, um recomendado Tesouros do Artesanato Português ou um essencial Lisboa - 750 Anos de Capital.
game of thrones
Mais uma alerta de navegação para quem gosta de séries, Game of Thrones baseada na obra e co-escrita por George R. Martin, com excelentes actores entre os quais Sean Bean ( Boromir no Senhor dos Anéis) e Lena Headey (Sarah Connor na série do Extreminador).
Fantasia medieval sem a magia e criaturas fantásticas do costume (OK, há dragões, ou houve, ou vai haver... LOL).
Vale a pena verem o genérico também!
venham afinar velhinhas
Começam já amanhã os 3 dias d'A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria Afina Velhinhas em Benfica!, com 3 concertos surpresa (de músicos presentes no canal A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria) no Teatro Turim, na Estrada de Benfica junto à pastelaria O Nilo.
Os mais atentos decerto lembram-se do realizador homenageado neste evento, Tiago Pereira, do artigo que aqui escrevi sobre a Sinfonia Imaterial... pois bem, os 3 dias serão dedicados aos vários documentários deste realizador sobre a música nacional, e os bilhetes serão apenas de 3€ por cada dia, sendo que a "sinfonia" tocará no Domingo, no Auditório Carlos Paredes, no edífico da Junta de Freguesia de Benfica (é só seguir a Estrada Gomes Pereira vindos da estação de comboios).
Por isso apareçam que é uma boa oportunidade para apoiarem um excelente projecto... além disso fui eu que fiz todos os materiais de comunicação, incluindo a bela promo com a minha linda (cof, cof) voz :P
vw darkside
Depois da genial campanha Unlike Barbie a Greenpeace parece estar ao rubro na criatividade e lançou a campanha VW Darkside, que nos traz uma versão "mais completa" da publicidade da Volkswagen (que em Portugal levou um horrível separador final com dados de marketing que apenas abafam o efeito do anúncio).
A campanha apela que todos os activistas de sofá pressionem a marca alemã de automóveis, a parar de fazer lobby contra a redução na legislação europeia da emissão de gases, para passar a investir na produção de automóveis mais eficientes e a longo prazo sem recurso à gasolina.
Descubram em
http://www.vwdarkside.com
battle: los angeles
No meio das vagas de coincidências temáticas das produções norte-americanas lá vão aparecendo pequenos (grandes em orçamento certamente) filmes que se revelam excelentes pérolas de entretenimento...
Há alguns anos que aprendi a desligar-me das críticas e opiniões dos "entendidos do cinema" e tenho graças a isso visto muitos filmes que não sendo obras-primas e estando repletos de defeitos técnicos ou de argumento, tornaram-se bons momentos passados em frente a uma tela de cinema, uma TV ou monitor de PC. Basicamente se quero saber se vejo ou não um filme, assisto ao trailer e se gostar do que vi, trato de ver o filme em si.
Não fosse assim tinha passado ao lado de Battle: Los Angeles, um filme de invasão da terra por extraterrestres, na linha do Skyline que o antecedeu cronologicamente, mas que ao usar um estilo de câmara que faz lembrar o Cloverfield e apostando num elenco de actores de melhor qualidade, assim como um argumento menos rebuscado, consegue subir bastante a fasquia deste género.
Claro que não estamos a falar de uma Guerra dos Mundos feita pela mão do Spielberg ou de um Transformers do Michael Bay mas é um filme que fica como um must-see-again na minha lista pessoal.
Falta agora sair o Blu-ray do Super 8 :D
Podem comprá-lo aqui
http://www.amazon.co.uk
Excelente este spot da Fullsix para a Fundação Francisco Manuel dos Santos, responsável pela Pordata e pela excelente colecção de mini-livros dedicados aos mais variados temas políticos, sociais e económicos sob o prisma português.
Mais informações
http://www.ffms.pt
unlike barbie
A Greenpeace lançou uma nova campanha para influenciar a empresa Mattel, proprietária da boneca Barbie, a deixar de usar papel fabricado com madeira proveniente de florestas tropicais.
Assim que o Ken soube começou o sarilho...
Descubram mais em
http://www.facebook.com/greenpeace.international?sk=app_105552609534948
fazer o rescaldo
© REUTERS/Hugo Correia
Depois da ressaca das eleições, importa agora pensar bem sobre o que aconteceu e prepararmos-nos para os dois futuros, o futuro sofrimento na pele das "medidas que irão mais longe que a Troika" e o futuro que terá de ser uma oposição responsável no que diz respeito ao acordo firmado pelo país mas acérrima no que diz respeito às medidas liberalizadoras que ultrapassam esse acordo e entram na esfera das posições ideológicas e políticas.
No Domingo, infelizmente pude sondar em primeira mão o inevitável, pois tive o gosto de pela primeira vez fazer parte de uma mesa de voto como escrutinador... logo na abertura das urnas partilhei com os meus colegas de mesa, a minha aposta confirmada de uma abstenção superior a 35% aliás superada na realidade pelo número negro de 41%, numas eleições que foram das mais importantes desde o retomar da democracia.
Esta abstenção merece ser tema para desenvolver e pensar em artigo próprio, no entanto há um factor que se retira logo da mesma, que é o facto de os 50, 37% da direita, que se coligará para formar uma maioria absoluta, serem apenas relativos a 59% dos portugueses... em relação a 100% dos portugueses a direita junta apenas foi legitimada por 29.71% dos eleitores. Obviamente e ao contrário do que aos abstencionista seria conveniente, para justificar a sua falta de brio cívico e preguiça no assumir de ideais e valores, em democracia representativa apenas conta quem cumpre o dever do voto, por isso mesmo aquilo que fizeram na realidade foi autorizar a liberalização de Portugal.
Em relação aos que votaram, o Daniel Oliveira diz e muito bem que "(...) sabem no que votaram", o PSD foi claro, curto e grosso nesta campanha, disse ao que vinha e para onde ia e quem votou PSD não tem o direito de dizer daqui a uns meses/anos que foram enganados e que os políticos são todos iguais (quem votou CDS poderá eventualmente dizer que não sabia bem no que votou pois a campanha de Paulo Portas baseou-se no silêncio...). Se votaram sem se informar espero que aprendam uma lição sobre a responsabilidade do acto do voto e se votaram no PSD apenas porque estavam contra o PS de José Sócrates, aprenderão uma lição valiosa sobre o porquê de ser do contra não servir para a construção de nada positivo, ser do contra é apenas destruir.
Claro que como humanista romântico e propositadamente ingénuo, tenho fé que todos nós temos a capacidade de aprender lições com os nossos erros...
sinfonia imaterial
Assisti ontem à ante-estreia do filme/documentário Sinfonia Imaterial de Tiago Pereira, no Teatro da Trindade, um projecto apoiado pela Fundação Inatel, que documenta a música popular portuguesa de norte a sul.
Foi uma surpresa porque fui convidado no próprio dia e de facto não sabia bem ao que ia (urros dos conhecedores do trabalho do Tiago...) e ao que fui foi a uma excelente recolha audiovisual, sem narradores e diálogos, apenas uma excelente composição feita da mais relevante música, sons, cantares e outras tradições musicais do país.
E é sempre bom rever projectos que já tinha podido ouvir e ver ao vivo no último festival Bons Sons...
Recomendo vivamente a quem queira conhecer melhor a verdadeira música portugesa!
Calendário de exibições e outras informações em
http://www.facebook.com/sinfoniaimaterial
estrada de benfica
Já tenho online e quase 100% operacional (um site destes nunca está terminado!) o site Estrada de Benfica, um projecto que tem como objectivo criar um novo conceito de site de cidanania local, apostando numa primeira fase em agregar todas as notícias, eventos e outros conteúdos relevantes da zona de Benfica e arredores.
A intenção é criar uma ferramenta para que os moradores e emigrantes diários estejam bem informados daquilo que acontece perto da sua casa ou local de trabalho, e que tenham um bom guia de cultura e lazer locais.
Em fases posteriores a ideia é criar outras funcionalidades, como um directório de comércio e serviços locais, classificados de arrendamento e emprego e também a divulgação da história do local e dos patrimónios.
Ambas estas fases (em especial a segunda certamente) requerem também o envolvimento e apoio da comunidade local, ficando por isso desde já um convite aos interessados em colaborar como autores, partilhado notícias ou apenas com críticas saudáveis, para que me contacte para estradadebenfica@gmail.com
Visitem em
http://www.estradadebenfica.org
supernatural the animation
Estreou no início do ano nos EUA, a versão anime da série Supernatural, produzida pelo estúdio Madhouse.
Basicamente trata-se de (para já) de um re-make das primeiras duas temporadas (neste momento vamos na 6ª), reescrevendo a história da série original mas também mostrando novos pormenores e novas histórias focadas em eventos ou personagens secundários.
Na versão americana as vozes de Sam e Dean são exactamente as dos seus respectivos actores na série, sendo que prefiro versões com voz japonesa, neste caso a coincidência de vozes entre série e animação acaba por se tornar interessante, dissipando a barreira animação/série. Mesmo em episódios com historia já conhecida a abordagem plástica das cenas, bafeja-nos de frescura e a animação permite acções que seriam muito caras ou difíceis de concretizar com actores reais e meios físicos. É de destacar o sangue, não fosse o espectro do anime repleto de abordagens muito gráficas aos efeitos de splatter e outras preciosidades como reflexos de acções nos olhos dos personagens...
Provavelmente o ponto mais fraco é o ending com uma cover japonesa da música Carry On Wayward Son dos Kansas, que apesar do sotaque bem melhor que o costume sofre do fenómeno "bad english" nipónico! LOL
blogger views
Finalmente o Blogger é alvo de um overhaul, a Google introduziu hoje novas maneiras de ler blogs suportados por este serviço.
Para verem basta adicionarem "/view" ao url do vosso blog favorito.
Querem um exemplo?
http://www.emoglobina.blogspot.com/view
finalmente a agenda
O Conselho Nacional do PSD aprovou ontem as "linhas gerais" do que vai ser o seu programa eleitoral para governar caso o povo português lhe dê a vitória.
Já vejo uma coisa positiva neste programa, ao contrário das eleições anteriores a direita apresenta claramente a sua agenda liberal, apontando para o "estado mínimo" assente numa intenção de privatizar a torto e a direito, mas mantendo a ideia do estado de caridadezinha cristã que irá dar sempre umas migalhitas aos que ficaram sem queijo.
É importante reter desde já estas frases ditas ontem por Pedro Passos Coelho:
«Neste documento, a direção social-democrata afirma-se a favor de uma "focalização tendencial do Estado nas suas funções nucleares e de garante da coesão social" e promete uma "racionalização e adequação" dos serviços públicos "às disponibilidades inerentes à situação económica e financeira de Portugal".»Ai está o estado magrinho que os liberais tanto gostam, além do mais os serviços públicos se o país estiver em crise suspendem-se e atiram-se aos privados (sem cá golden shares ou mão do estado), queres água, electricidade, gás então é bom que tenhas dinheiro para a pagar ao preço que o mercado quiser definir (visto que estamos a falar de monopólios).
«Quanto à educação, ciência, formação profissional, cultura, desporto e saúde, o PSD compromete-se com "princípios de progressividade da liberdade de escolha dos cidadãos, da responsabilização e autonomia dos respetivos agentes e na existência de processos de regulação, fiscalização e de avaliação externa".»Também vem ai a famosa "liberdade de escolha", sendo que quem tiver dinheiro tem mais liberdade para escolher que quem não o tenha, vamos ter a saúde e a educação para quem pode pagar e depois temos a saúde e educação para os pés descalços, afinal os pobres não estão habituados a qualidade (claro que se estiverem às portas da morte os privados mandam-nos logo para o público como já fazem hoje).
Claro que numa altura de dificuldades o PSD não conseguiu não ceder ao populismo barato, prometendo usar o QREN para financiar aquilo que devem ser as contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores e das empresas a sustentar... isto fazendo os portugueses de estúpidos pois existem quotas de finalidades para os fundos de apoio da UE.
E isto são só as linhas guias, podemos esperar ainda mais ideias felizes da parte destes senhores, principalmente para o emprego (não nos podemos esquecer da proposta de contratos temporários verbais para antecipar semelhantes presentes envenenados).
Fonte
http://clix.visao.pt/psd-aprova-linhas-gerais-do-programa-eleitoral=f596604
12 de março
© Nataniel Rosa
No passado dia 12 de Março não pude deixar de estar na manifestação da "Geração à Rasca", foi a primeira vez que me manifestei, exatamente porque foi a primeira manifestação apartidária (?) que se realizou desde que sou gente, sem instrumentalizações e agendas de terceiros que acabam por abafar a mensagem da precariedade e da exploração laboral em Portugal.
Dizem os media e quem já esteve noutras manifestações, que foi uma das maiores manifestações que o nosso país já viu e que apesar da ausência de organização, foi um exemplo de civismo. Sobre a primeira observação por ser virgem nas mesmas não tinha na altura essa noção apesar de a dimensão ter em muito ultrapassado as minhas expectativas (esperava quando muito 5 mil ou 10 mil pessoas).
Já quanto ao civismo sou testemunha de que tudo correu sem incidentes e que mesmo tendo havido tentativas no sentido de pôr a multidão a gritar contra Sócrates ou o governo, a maioria esmagadora teve o bom senso de saber que não era parra isso que ali estávamos, aliás a passar-se o contrário teria abandonado imediatamente a manifestação, até porque não é novidade para ninguém (de quem vai seguindo o que escrevo online e o que digo no mundo real) que desde as últimas eleições apoio o actual Primeiro Ministro, sem medo das boquinhas mais ou menos foleiras ou de outras consequências que levam os milhões que votaram PS a manterem-se incógnitos nas suas vidas quotidianas. O que se calhar nunca referi (pois ainda não escrevia regularmente online) é que não votei Sócrates na primeira legislatura, aliás até 2009 era votante do Bloco de Esquerda... e as razões para mudar foram tanto o aumento dos meus conhecimentos políticos, como o afastamento da incoerência e irresponsabilidade de um partido que diz que não que ser governo, só oposição.
Mas voltando ao importante, repetiram-se nos media e blogues tentativas de descredibilizar a manifestação quer em número, quer insinuando que a mesma partiu dos partidos da esquerda mais rígida. Os números são discutíveis, basta sabermos que foi muito maior que se esperava e maior que as manifestações sindicais, mas tentar colar a mesma ao BE e ao PCP não é mais que distorcer a realidade e perder objetividade... até porque a única força que aproveitou politicamente a manifestação foi o PSD, quer através do discurso de tomada de posse de Cavaco Silva, quer durante a mesma, pela mão da JSD (sem qualquer identificação) que distribuiu uma mensagem política camuflada numa nota falsa de 500€ com a cara de Sócrates.
Outro dos comentários mais ouvidos foi direcionado à ausência de resultados práticos desta manifestação... a isto só posso responder que o resultado mínimo expectável foi conseguido antes da mesma, a situação da precariedade dos jovens e menos jovens nunca foi tão falada nos media e na praça pública. Até há muito pouco tempo quase nunca se via uma reportagem ou um comentário sobre falsos recibos verdes e estágios não-remunerados, alias se calhar muitos portugueses nem sabiam o que estes termos significavam. Nas últimas semanas não se fala de outra coisa em Portugal, finalmente o problema saiu debaixo da peneira e isso foi já uma grande vitória só por si.
Mais, temos e vamos assistir mais a várias iniciativas que apesar de tímidas e de efeitos pouco certos, são positivas, como a proibição dos estágios não-remunerados (que já eram ilegais por omissão legislativa) ou o aumento de casos detectados por parte da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), com a mudança do presidente desta instituição. Não nos enganemos, isto não chega e mais há para fazer, na minha óptica apostando mais na fiscalização e na melhoria radical do funcionamento dos Tribunais do Trabalho. E vamos descobrindo a agenda do PSD, demonstrada nas medidas que sugeriram ultimamente para "resolver" a precariedade, desde o contrato de trabalho temporário verbal (se isto não significa trabalho a soldo não sei o que é), até ao fim da renovação automática dos mesmos contratos, só para citar duas pérolas.
Mas talvez o mais importante de tudo tenha sido o despertar dos políticos para o afastamento cada vez maior entre a sociedade civil cada vez mais individualista e aberta e os partidos que continuam a ser estruturas relativamente fechadas e extremamente dependentes de uma hierarquização. É extremamente positivo ver Francisco Assis e Morais Sarmento (no programa Contrastes desta semana na SIC Notícias) com a perfeita noção do verdadeiro significado e importância da manifestação de 12 de Março... o primeiro passo para a mudança é sabermos o que está errado.
almanaque silva
© Alberto Souza
Graças aos meus ídolos do Planeta Tangerina descobri mais uma pequena gota no deserto que é a história das artes gráficas, ilustração e design em Portugal (quase nenhuns livro, blogs que se contam por uma mão), que se preserva praticamente apenas em círculos académicos muito restritos, graças a colecções privadas de professores e ex-professores universitários.
O Almanaque Silva do conhecido Jorge Silva, que entre um trajecto de invejar é fundador e principal responsável pelo atelier Silva!designers, um dos mais conhecidos e premiados da actualidade e sem dúvida aquele que mais atenção dá à ilustração, vem partilhar a sua colecção e know-how com os criativos ávidos por conhecer mais do passado da ilustração em terras lusas.
De mim um obrigado ;)
Visitem em
http://almanaquesilva.wordpress.com
os animais têm direitos?
Foi editado pela Dinalivro, há cerca de 2 meses o livro Os Animais têm Direitos?, uma reunião de textos filosóficos, que junta perspectivas diametrais sobre a questão animal. O livro acaba por resultar numa esgrima de argumentos pois irá sempre desafiar a perspectiva pessoal que temos sobre a questão, permitindo que entendamos algumas atitudes e comportamentos de largas ou menos extensas faixas da sociedade.
Desde a perspectiva cartesiana na qual Descartes coloca os animais na categoria de máquinas desprovidas de consciência e sensibilidade, o que obviamente dá justificação a todo e qualquer uso dos mesmos como simples ferramentas ou produtos, sem olhar à crueldade ou à matança indiscriminada, passando pela perspectiva humanista de Kant, que reconhece deveres dos seres humanos para com os animais e não direitos dos mesmos, da perspectiva utilitarista de Singer, que coloca a questão nos mesmos moldes das lutas pelos direitos civis, juntando ao racismo e sexismo, o especismo (discriminação com base na espécie) e afirmando que todos os animais, humanos e não-humanos têm os mesmos direitos, até à "ética da terra" (resultante do nascimento da consciência ecológica) que coloca o equilibrio dos ecossistemas, como barómetro ético à acção humana.
Esta dialética muda entre o leitor e as perspectivas filosóficas presentes nos excertos, seleccionados e traduzidos por Pedro Galvão, acaba por funcionar como um exercício de racionalização de convicções, permitindo aos defensores dos direitos dos animais uma melhor fundamentação e capacidade de argumentação dos seus ideais.
Podem encontrá-lo aqui
http://www.bookhouse.pt/catalogo/filosofia_0101/animais-tem-direitos-os--perspectivas-e-argumentos_01010452.aspx
drag me to hell
Depois de vários anos sem pegar no terror Sam Raimi está de volta com Drag Me to Hell, um filme sobre maldições demoníacas, que apesar de aparentar ser um filme sério acaba por nos brindar com o mesmo humor gore/série B que os memoráveis Evil Dead.
Para quem gosta de horror/comédia é uma lufada de ar embalado há uns anos mas ainda pleno de frescura.
What's wrong with Portugal
Apesar de discordar nalguns pontos esta é uma análise acutilante, de um português emigrado, do nosso país...
http://www.mutualinformation.org/2011/02/whats-wrong-with-portugal
http://www.mutualinformation.org/2011/02/whats-wrong-with-portugal
darth's wagen
De vez em quando aperecem aqueles anúncios que nos lembrar que a publicidade pode e deve entreter, a partir dai a venda depende apenas de o consumidor querer ou não o produto...
lie to me
Não vou mentir, a minha ausência deste blogue durante tanto tempo deveu-se tanto ao trabalho de pinturas e reparação da minha nova-velha casa, como a algum marasmo intelectual que se me assomou ultimamente.
Nem era preciso nenhum Dr. Lightman (Tim Roth) para descobrir caso descaísse para a decepção, por isso fica apenas a minha recomendação para que vejam esta excelente série de que a FOX portuguesa está a exibir a 2ªtemporada.
A premissa é simples, seguimos o trabalho de uma equipa especializada em detectar mentiras e assim descobrir a verdade necessária à resolução de crimes e outras crises, tudo com base na análise das "micro-expressões" dos interrogados. Mas detectar a verdade não é a única habilidade do mentor desta equipa, ele é também um mentiroso imaculado...
Horários na FOX Portugal
http://fox.canais-fox.pt/lie-to-me
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